A primeira coisa a ter em conta, é que
estamos a menos de um ano das próximas eleições autárquicas e, para muita gente
já com o braço sempre no ar, começa a ser difícil usarem clareza e verdade nas
suas afirmações ou promessas.
Todos queremos um hospital em Sintra,
mas, o que ontem foi objeto de notícia por tudo quanto é sítio, dando de borla
que posso ter visto, ouvido e lido mal, não é, como é necessário, um hospital
em Sintra para servir, pelo menos, 300 mil sintrenses na sua plenitude.
Se fosse, qual era a necessidade de
fazer obras no de Cascais?
O que vi, ouvi e li PROMETIDO, foi a ampliação do Hospital de Cascais mudando-lhe o nome
para Sintra/Cascais ou Cascais/Sintra e substituição da
(???) urgência básica de Mem Martins
para um tal polo hospitalar que incluirá umas quantas camas para cuidados
continuados, que, diga-se de passagem, bem falta fazem.
É mau? Não, mau não é, mas é muito
pouco!
É obrigatório que se fale verdade às
pessoas. O ponto de partida é tão baixo, tão desgraçado, que qualquer coisa que
se faça no sentido de melhorar a assistência na saúde aos sintrenses, já é bom.
A necessidade de votos nas próximas eleições não justifica tudo.
Silvestre Félix
06.11.2016
Tags: Hospital de Sintra
Foto: Wikipédia (“The Agnen Clinic” de
Thomas Eakins em 1889)
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