REMODELAÇÕES E PARQUE EÓLICO FLUTUANTE


Como correia-de-transmissão de alguns deputados e outros “passistas” do nosso tabuleiro de jogo, parte significativa da nossa comunicação social, continua a “vitimizar” os ministros que saíram, como se fossem uns “desgraçadinhos” enganados, e que o PM até esteve à espera que eles votassem o OE, para, no minuto seguinte, traiçoeiramente, lhes comunicar que estavam “no-olho-da-rua”!

Vai-se a ver, sem exceção, os “desgraçadinhos” saíram por vontade própria e já desesperavam pelo muito tempo que AC demorou a decidir-se.

É como a apresentação do “Maior Parque Eólico do Mundo Flutuante”, a ser construído no mar, ao largo de Viana do Castelo, de forma completamente inovadora, flutuante e não fixo, como tem sido normal, até agora. Afinal, a interessante notícia, virou intriguice e tentativa de manipulação dos telespetadores, a propósito da presença do novo Secretário de Estado da Energia, João Galamba.

Desde que, na segunda feira, uma novel estrela renascida na TV, apareceu destacada, a pôr em dúvida a competência de João Galamba para o cargo, porque ele não percebe nada de energia, que uns atrás dos outros, percorrem, com o mesmo descabido argumento, tudo o que é OCS em papel, TV, digital e outros que ainda hão de inventar, repetem a mesma coisa, incluindo alguns que recorrentemente convidavam o visado, para as mesas de debate.

Mas então, os cargos políticos, agora, também têm que ser preenchidos por diplomados e reconhecidos técnicos da área? O homem é do partido do Governo, é deputado, conhece bem os meandros dos gabinetes ministeriais e secretarias de estado, é reconhecido publicamente, pela sua capacidade retórica e independência intelectual. Então qual é então o problema?

Silvestre Brandão Félix
20 outubro de 2018
Foto: Dário Notícias OL

OS SEGREDOS E OS PERIGOS, VISTOS POR UM CANUDO...


Se, num passe de mágica, conseguisse recuperar a “minha-janela-daquele-terceiro-andar”, donde, durante tanto tempo contado em anos, consegui ver o mundo e todos os segredos que ele encerrava, estaria muito menos angustiado com o que vai acontecendo por aí.

Se fosse possível voltar a olhar por aquela “janela-do-terceiro-andar”, conseguiria ver quem fez, e quem escondeu o quê, no caso de Tancos;

conseguiria ver e ouvir, exatamente, o que aconteceu naquela suite de Las Vegas, há nove anos;

teria identificado todo o veneno destilado entre os apoiantes do que já foi e os que apoiam o que quer ser, naquela reunião do grupo parlamentar do maior partido da oposição;

teria adivinhado e saberia, todas os motivos que levaram o PM a fazer a remodelação do fim-de-semana;

se ainda tivesse para mim, aquele singular olhar, projetado desde o fundo do Mar-da-Palha até à barra controlada pelo Bugio, através da minha “janela-do-terceiro-andar”, eu saberia tudo e iria contrariar muitos pivôs, comentadores, analisadores e pontas-de-lança dos partidos nas redes sociais, que inventam e se apresentam como sumidades em inteligência, admitindo até, nalguns casos, certo tipo de autoritarismo parido pelo voto do povo.

Foi de lá, da “janela-do-terceiro-andar”, que vi a vitória da democracia sobre a negritude das ditaduras.

Nada está garantido!

Todos os dias é preciso consolidar a democracia e reforçar a vigilância, não vá “o diabo tecê-las”. Pelo mal, nem um “oceano” é suficiente para manter afastado o perigo.

Silvestre Brandão Félix
15 outubro de 2018
Gravura: Google

A JUSTIÇA!


Angustiado, sim! E a coisa não passa com um estalar de dedos…

Causas:

Como vem no, “fugas” do Público, do Chefe Vitor Sobral levar o melhor peixe à mesa a propósito dum importante evento e não me passar, o “melhor peixe”, pelo estreito; de haver uma forte possibilidade de um gajo de extrema direita, ser eleito Presidente do Brasil no próximo domingo; de continuarem a ser sepultados no Mediterrâneo,  muitas pessoas, que só procuram melhor vida; duma diplomata americana, na NATO, “amiga” do seu Presidente, afirmar, na boa, que a solução para resolver o problema dos novos misseis russos, é bombardeá-los e destrui-los;

mas, acima de tudo e principalmente, depois de semanas de palpites, ter chegado à conclusão que, na justiça portuguesa, é possível o mesmo Juiz, intervir em duas fases diferentes do mesmo processo. Pode inquirir, depois instruir e, se fôr caso disso, até julgar.

Não tenho nenhuma formação jurídica, mas estava convencido, pela experiência e conhecimento da vida, que isto não podia acontecer.  Enganei-me! 
   
Não que tenha, até hoje, algum problema com a justiça, mas que esta possibilidade não me deixa tranquilo, lá isso é verdade.

Silvestre Brandão Félix                  
3 de outubro de 2018
Foto: Google

PORQUE NÃO SE CALAM?

PORQUE NÃO SE CALAM? São praticamente os mesmos, que há menos de dois meses, bradavam “aos céus” por medidas mais restritivas, fortes e ...