Correria e mais correria, na direção de tudo o que é shopping.
O consumismo está de “freio-nos-dentes” e não dá mostras de acalmar.
A fazer fé no “sofrimento” apregoado “aos-quatro-ventos”, por
corporações altamente “desfavorecidas”, os comerciantes deviam estar em crise,
em virtude de, a estes “desfavorecidos”, lhes faltar o dinheiro nas contas
bancárias.
Mas não! O Estado, continua a garantir-lhes os “trocos”,
incluindo todos os subsídios e ajudas-de-custo habituais, mantendo o seu bem-estar
sem terem passado pela crise, sempre encavalitados em “carreiras” remuneradas
muito acima da média do universo anónimo dos trabalhadores portugueses.
E assim, chegamos ao fim de mais um ano de “luta” dos “desfavorecidos”,
prelúdio de processos eleitorais sem fim. Porque não se junta tudo num único
dia? Vamos ter que aguentar as “bacoradas”, três vezes!
As nossas televisões “esfregam-as-mãos” de contentes; vão ter
promessas e demagogia com fartura. Vai ser um fartar de “debates” com “sabichões”
(atenção-ao-género) e “sabichonas”, para levarem os eleitores a votar onde eles
mais “gostam”.
Silvestre Brandão Félix
27 dezembro de 2018
Gravura: Google
(contioutra.com)