Sabemos como foi Trump
candidato, ainda não sabemos como vai ser Trump
presidente. Esta é a grande questão do momento.
A sociedade americana, vista daqui, é muito complexa e,
atuando nestes “eventos”,
completamente imprevisível. Não nos apercebemos, mas em muitos setores da
população dos Estados Unidos, existe
muita resistência ao poder protagonizado pela elite de Washington. Tal como na Europa,
há muitos americanos saturados dos políticos e das instituições que os acolhem
ou os representam. Para estes, Trump candidato, é o contrário disto e, por isso, deram-lhe o seu voto.
Por outro lado, o país é muito grande e há muitas vilas,
cidades, condados e pequenos estados do interior, verdadeiramente fossilizados.
Eleitores muito recetivos às propostas radicais do novo presidente, enquanto
candidato.
É bom não esquecermos que há dezasseis anos, este eleitorado,
também elegeu o Bush filho. O tal que,
com a brincadeira da invasão do Iraque,
virou isto tudo do avesso até hoje. As convulsões e os golpes e contragolpes do Norte de África, a Síria e o “califado”
e a crise financeira com início em 2008, são tudo heranças do Bush filho.
Logo, ninguém se admire
que um presidente Trump, vá dar numa “(trump)alhada” parecida.
Silvestre
Félix
09.11.2016
Tag: USA
Foto: Google
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