E OS SUBMARINOS DOS SUBMARINOS




Afinal a história dos submarinos de 2004 (DN Online) ainda não acabou e, pelo que parece, só agora começa a ser contada a parte mais importante, aquela que deu dinheiro…

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(DES)UNIÃO EUROPEIA

A (des)União Europeia está perigosamente perto do ponto de não retorno no sentido do fim.

A “imagem de marca” de solidariedade, com grandes apoios na pré-adesão e após a adesão de cada um dos Países, está, neste momento, posta em causa.

Perante a situação aflitiva da Grécia, a atitude inflexível da Alemanha é incompatível com a tal “imagem de marca”. CLICAR AQUI

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E DEPOIS, QUEM VAI ROER OS OSSOS?

São sempre os mesmos que comem o “bife” mais gostoso, ou melhor – que comem O BIFE! Seja ele mais ou menos gostoso. Em tempo de “vacas magras” não se olha a esses pormenores e aquela do Zeca Afonso continua actual – Eles comem tudo e não deixam nada!

Os outros nem se sentam à mesa e, é como se andassem distraídos, nem reparam na voracidade dos que transformam os melhores pitéus, em restos mal feitos e mal cheirosos.

Ainda assim, haverá alguns que se disfarçam de “abutres” e, tratam de remover em seu proveito, os restos fétidos deixados pela mesa fora. Estes, multiplicam-se a uma velocidade impressionante, e “dizem” presente em tudo quanto é sítio. Podem aparecer nas empresas, nas autarquias e outras organizações municipais, nos Institutos, nos ministérios e, duma forma geral, em todas as secretarias e assessorias dos órgãos de poder.

Claro que a mesa tem de ser limpa, outro lauto banquete já vem a caminho.

Que não se apoquentem os comensais, os “abutres” deixaram os ossos, mas o exército de desempregados, desocupados, pequenos pensionistas e afins, “não deixarão os seus créditos por mãos alheias”.

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(Foto: Wikipédia)

TELHADOS DE VIDRO

Cada um usa a “rolha” que quer, desde que não a use na garrafa do vizinho.

Nesta Terra e neste tempo, todos teem telhados de vidro mas daquele muito fininho que se parte com muita facilidade.

Tenho sempre a sensação de que me estão a ir ao bolso para gastar em guloseimas, quando em pleno plenário da Assembleia da República, os deputados se divertem a falar de coisas que não contribuem nada para o nosso bem-estar.

Mais uma vez o PS se porta muito mal, metendo a “rolha” do PSD no seu principal discurso do dia. O PS também tem as suas “rolhas”, e o PC, e o CDS e até o BE.

Empreguem bem o tempo e não desperdicem o nosso dinheiro!

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(Foto: Wikipédia)

16 DE MARÇO DE 1974

Na madrugada de 16 de Março de 1974, a pouco mais de um mês do triunfador 25 de Abril, um grupo de militares, saiu do R.I. nº 5 nas Caldas da Rainha, com destino a Lisboa. O objetivo era depor o regime.

Nesta altura, o Movimento dos Capitães (MC), já estava praticamente em condições de avançar para as ações a que se propunha – Derrubar o regime!

Entretanto, o MC, sofre um pesado contratempo – a prisão de Vasco Lourenço a 9 de Março! Este militar era, na organização clandestina, a peça nuclear e o fiel da balança relativamente às várias tendências que se iam manifestando no seio do MC, com destaque para a spinolista.

O General (à época) António de Spínola era, no setor civil da sociedade, geralmente identificado como opositor ao regime, ainda mais, depois da publicação do seu livro “Portugal e o Futuro”, onde defendia a criação e desenvolvimento duma federação incluindo Portugal metrópole e as colónias. Para o governo de Marcelo Caetano, a defesa desta teoria, representava em si, uma enorme ameaça para a manutenção do império e do próprio regime, daí a proibição do livro à posteriori.

Ora, para o General Spínola e seus seguidores, o aparecimento e desenvolvimento do MC que eles não controlavam, criou a necessidade de se irem infiltrando e, se possível, tomarem a dianteira nas decisões a tomar, de forma a se encaminharem para os seus objetivos – golpear o Estado e entregá-lo a Spínola.

Com Vasco Lourenço fora de ação, tudo ficava mais fácil e, o movimento de tropas a 16 de Março, não foi mais do que a tentativa dos spinolistas controlarem o novo poder.

A liberdade viria a 25 de Abril e, por ironia, Spínola foi Presidente da Junta de Salvação Nacional e Presidente da República, só até 28 de Setembro de 1974, acabando por se demitir em rota de colisão com MC, nesta fase já o Movimento das Forças Armadas. Conjurou com os seus apaniguados às claras, até 11 de Março de 1975, e, clandestinamente depois com o famoso MDLP. O regime democrático reabilitou Spínola muito pela mão de Mário Soares, e, ainda foi promovido a Marechal.

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DISCURSOS VELHOS

De cor laranja se pinta um partido e de discursos velhos se faz um congresso.

A marcação do conclave agradou a “gregos e a troianos” e não fora a aprovada lei da rolha, e, a sua realização, até pelos “turcos” teria sido aplaudida.

Quem havia de dizer, que a “claustrofobia democrática” cairia, com muito estrondo, em cima das cabeças pensantes do partido laranja?

O herói da assembleia, a uma enorme distância, foi o Presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha Fernando Costa que, disse na cara dos visados o que muito bem entendeu como verdades e conseguiu empolgar os delegados.

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O MINISTRO DAS FINANÇAS

O Ministro das Finanças esteve mal, hoje, na Assembleia da República.

Durante a discussão do OGE, e a propósito de proposta aprovada pela oposição para inclusão de 5 milhões de euros destinados a vencimentos de Presidentes de Junta, Teixeira dos Santos referiu-se ao assunto dizendo – “o que está em causa é: Money for the boys”.

Como em todos os “patamares” de poder, também nas Juntas de freguesia haverá “boys”, mas, se o Governo, e neste caso o Ministro das Finanças, quer falar deste tipo de “apaniguados”, deverá prioritariamente procura-los noutros gabinetes, em vez de se atirar aos Presidentes de Junta que são o lado mais fraco da longa “corda” do poder.

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GREVE DOS PILOTOS DA TAP

Os pilotos da TAP vão fazer greve durante a Páscoa. E não é só um ou dois dias, são logo seis.

Como qualquer outra classe trabalhadora, os pilotos também têm o direito de fazer greve mas, e a “história” já é antiga, ser piloto comercial em Portugal, significa ganhar muito, mas muito dinheiro. Que lhes faça bom proveito mas, na situação em que todo o ocidente está, e especialmente o nosso País, é no mínimo, de GANÂNCIA e egoísmo que estamos a falar.
Mesmo com todas as medidas restritivas, na matéria de vencimentos e outros benefícios, ao universo das empresas do sector empresarial do Estado, a Administração da TAP já tinha garantido um aumento de 1,8%. O que é que estes senhores querem mais?

Como é possível, que uma (rica) classe profissional inteira, não consiga olhar para além do seu próprio umbigo e como consegue pôr em causa a saúde financeira da empresa que lhes paga os chorudos ordenados?

CLICAR para ver o DN Online.

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(Foto e Dicas: DN Online)

ESTE SOL É O NOSSO

E hoje o sol veio.

A bolinha de luz que enche a nossa alma e aquece o nosso corpo.

A combinação da luz e do azul transformado, dá sentido ao nosso ser e ajuda a imaginar o universo.

Que segredos serão esses?

Que distância tens tu?

Que tempo é o teu?

Este sol é o nosso!

Outros sóis de quem serão?

Hoje ficamos menos tristes e já acreditamos na proximidade da primavera.

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MOÇAMBIQUE

Porque o Primeiro-Ministro se deslocou esta semana a Moçambique em visita oficial, lá tivemos direito a algumas notícias daquele PALOP e até a transmissão direta da RTP, hoje, dia do seu 53º aniversário.

Cai a nostalgia, (CLICAR) e lembro-me do tempo que lá passei, das inúmeras viagens que lá fiz, e, principalmente, dos amigos que lá tenho.

Fico muito feliz com as excelentes relações que existem a nível dos dois estados, reforçados agora com mais alguns acordos.

Fico feliz, porque sei que a amizade dos dois povos é verdadeira.

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(Foto: Vista aérea de Maputo Wikipédia – Outubro de 2006)

INFANTE D. HENRIQUE

Num dia 4 de Março, mas de 1394, faz agora 616 anos, nasceu no Porto um nobre português, que haveria, duma forma planeada e cientificamente desenvolvida, dar início à globalização da actualidade.

O Infante D. Henrique, quinto filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, teve o merecido cognome de “O Navegador”. Ainda novo, transferiu-se (literalmente) de armas e bagagens para o Algarve e instalou-se em Sagres. Esta localização foi escolhida por ser a mais perto do mar desconhecido a sul. Era nesta direcção que o Infante queria dirigir as suas armadas descobridoras.

Assim foi. Em 1415 conquista Ceuta e passa a controlar o estreito de Gibraltar. Em 1419/20, as suas naus, chegam à Madeira e Porto Santo. Nesta fase, a importância de D. Henrique é coroada com a sua nomeação para dirigente máximo da Ordem de Cristo, que sucedeu aos Templários. Ainda na década de vinte são descobertas as primeiras ilhas dos Açores e logo depois Gil Eanes dobra o Cabo Bojador, é descoberto o Arquipélago de Cabo Verde, e toda a costa africana abaixo do Saara, Senegal, Guiné e, até 1460, ano da morte do Infante, tínhamos chegado aonde hoje é a Serra Leoa.

Verdadeiro cientista naquele tempo, o seu trabalho foi determinante para o êxito que as futuras navegações tiveram.

É um dos grandes da nossa história.

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ACABEM COM A PALHAÇADA

A Comissão Parlamentar de Ética, lá se vai arrastando penosamente, ouvindo “convidados”, uns atrás dos outros, com trabalho de casa feito e acabando por dizer, só aquilo que muito bem pensam, marimbando-se, na maior parte das vezes, para as perguntas formuladas pelos Senhores Deputados.

Estava eu a pegar nesta “máquina”, por volta das 15h30m quando me entra pelo ecrã, aquela personalidade assustadora, que protagonizava um “jornal nacional” da TVI à sexta-feira.

Não resisti à tentação, e fui ligar a televisão no canal do parlamento para ver a sua audição em directo.

E então lá estão, um “quarteirão” de deputados ou mais, que gastam tempo a ouvir pessoas que, conforme as suas simpatias partidárias, assim debitam o discurso. Só ouvem, porque esta Comissão nem sequer faz inquirição. Para que serve então? Acabem com a palhaçada e arranjem qualquer coisa de útil para fazer!

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CONCENTRAR AS FORÇAS NO QUE É ESSENCIAL, IGNORANDO O ACESSÓRIO!

O entendimento institucional entre o (CLICAR AQUI) Governo da República e da Região A. Da Madeira, e a sintonia entre os respetivos líderes, é o que devia acontecer a nível nacional.

O País precisa de paz institucional porque a situação económica e social assim o exige.

O Professor Marcelo Rebelo de Sousa (CLICAR AQUI) despediu-se ontem do seu tempo habitual na RTP, dando uma lição de sensatez, o que, diga-se, nem sempre é o seu forte.

Realçou os méritos e o exemplo do entendimento entre José Sócrates e Alberto João Jardim e denunciou a irresponsabilidade de alguns correligionários seus, que apregoam aos “quatro ventos”, se fossem eles a mandar, não tinham deixado passar o orçamento, e o PEC, só como eles quisessem.

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(Foto, Dicas e Hiper: DN Online)

NÃO FOI POR ESQUECIMENTO

  NÃO FOI POR ESQUECIMENTO Não foi por “esquecimento” que ao longo de 49 anos, a Assembleia da República nunca reuniu solenemente para ass...