O POVO E A PACIÊNCIA!


Na capa da edição de hoje do Diário de Notícias, a “frase de marear” escolhida é:

«Se mandar o seu povo atirar-se ao mar, ele fará uma revolução»

da autoria do escritor Antoine de Saint-Exupéry.

Muitos dos políticos da atualidade, cá dentro e lá fora, deviam ter presente o significado desta frase, ou seja; Podem aprovar todos os orçamentos que lhes dê na gana, o povo aguenta, aguenta, como ainda ontem ouvimos da boca dum conhecido banqueiro, mas tudo tem um limite e o povo também perde a paciência. Quando chegar a altura de o mandarem “atirar ao mar”, a coisa pode ficar feia para o poder instituído.

«Cautela e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém!»

Antoine de Saint-Exupéry foi o autor do famoso conto, “O Principezinho”, escrito em 1943, um ano antes da sua morte em pleno Mar Mediterrâneo pilotando um avião de combate ao serviço dos Aliados

Silvestre Félix

PALAVRAS FORAM DITAS…


Os discursos que foram escritos e lidos, as palavras que foram ditas, os fatos e gravatas que foram vestidos, os topo de gama que os levaram, as colónias, after shave e os perfumes que botaram, nada têm a ver com a realidade da vida dos portugueses.

Para 2/3 dos deputados o que mais interessa é ganhar o debate, ficar bem no filme e na fotografia. 

À medida que o País empobrece, mais se alarga a distância entre o cidadão comum e a nossa classe política.

Silvestre Félix

FRANCISCO LOUÇÃ


Não posso deixar de aceitar que, depois das bordoadas que no último ano temos levado, de vez em quando, dou por mim a concordar com posições do BE. Reconheço essa realidade mas a verdade é que não me revejo na maioria das opiniões dos bloquistas.

Introduzida a minha “declaração de interesses”, elejo como o mais destacado acontecimento político dos últimos tempos, a renúncia de Francisco Louçã ao mandato de deputado na Assembleia da República. É uma lufada de carácter e de boa cidadania. Louçã achou que a sua intervenção política ativa tinha chegado ao fim e fez o contrário do que muitos outros fazem.

O nosso Parlamento sem Louçã fica muito mais pobre. Para além de singular tribuno onde não faltava aquela ironia apimentada de saudável humor, foi protagonista das mais vivas e proveitosas discussões parlamentares dos últimos 13 anos.

Neste lamaçal político para onde fomos atirados por prestações partidárias incompetentes, e ao contrário do que sentem muitos portugueses, sobre o “tachismo” a inutilidade dos deputados duma forma geral, Francisco Louçã será daqueles que ficará inscrito com letras grandes, nos anais da nossa democracia parlamentar.  

Os exemplos bons devem ser reconhecidos e divulgados!

Silvestre Félix

O ÚLTIMO NAVEGADOR De Virgílio Castelo


Embora tivesse “O último navegador” cá em casa desde 2008, só agora o li e ainda bem. O autor situa a principal personagem, Benjamim, num tempo que não é o nosso. Projeta-o para o ano de 2044 narrando acontecimentos trágicos no nosso País por esta altura, ou seja, 2012/2013.

Pela maneira miserável como os portugueses hoje vivem e sem saberem como vão viver amanhã, tem muito mais sentido a história do Virgílio Castelo do que tinha quando foi escrita em 2007.

O personagem Benjamim conta-nos como é Portugal monárquico depois de milhares de portugueses terem morrido numa guerra civil. Este Portugal é moderno e próspero e com uma nova mentalidade. Construi-se uma nova capital no centro do País e o povo transpira felicidade.

Toda gente conhece Virgílio Castelo através da sua principal profissão que é ator.

O último navegador” é uma edição da “Esfera dos Livros” sendo a 1ª em Setembro de 2008.

Silvestre Félix

(Gravura: Capa do livro do site da editora)

SEGREDO DE JUSTIÇA


O nosso “segredo de justiça” continua a ser uma “figura” de retórica que, à mais pequena ameaça de ficar amordaçado, desamarra-se, foge cá para fora e brada com força para que ninguém tenha dúvidas sobre quem são os investigados.

O “segredo de justiça” tem amigos mas tem muito mais inimigos. Estas inimizades são demonstrativas da degradação do nosso aparelho de justiça. Não conseguimos saber se é a montante ou a jusante de qualquer coisa mas, que há muita gente disposta a bufar cá para fora, com certeza a troco de dumas lentilhas, lá isso há!

De facadinha em facadinha, o nosso “segredo de justiça” vai ficando cada vez mais vazio e desnecessário neste reino de traições! E depois, as facadinhas, não são em qualquer coisa, tem de ser logo no Primeiro-Ministro, pelo menos!

Para quando inquéritos conclusivos no que respeita a estas fugas de informação?

Acho que, nestes casos, a “proteção da fonte” devia fazer um intervalo para que se começasse a malhar na verdadeira escumalha que sobrevive misturada com os bons funcionários.

Silvestre Félix

DEPUTADOS BRILHANTES…


Com “brilhante” “segurança” aparelhada, os da bancada que apoiava e suportava o anterior governo, botam discurso como se não tivessem o poder até há pouco mais de um ano, com toda a responsabilidade inerente.

Já não tenho paciência para ouvir a reação dos partidos da oposição a seguir a qualquer notícia política com alguma relevância. Vejam se conseguem meter «o guizo no pescoço do gato». Se não conseguem, não vale a pena falarem, falarem…, sem dizer nada.

Falta de paciência e irritação também me dá aquele que o primeiro escolheu para ministro da economia e mais não sei quê. Em vez de anunciar e explicar as supostas medidas de incentivo ao crescimento da economia, vem, outra vez, com a provocação escrita. Mas quem é que ele pensa que é, para, cada vez que discursa na AR, fazer questão de, literalmente, provocar as bancadas da oposição usando sempre uma linguagem desapropriada. É verdade que aquela história da “festa” a propósito das obras nas escolas, proferida pela antiga ministra da educação, foi muito mau e não dá para entender o que lhe passou pela cabeça naquele momento. Mas este ministro não tem ponta por donde se lhe pegue. Será aceitável para distribuir sorrisos ou escrever livros técnicos, mas para ministro…ainda por cima da economia e emprego, valha-me deus!

Silvestre Félix

O PRINCÍPIO DE PETER!


Em tempos que já lá vão, era eu ainda um jovenzinho, quando, numa visita regular à livraria da esquina, o meu amigo livreiro me aconselhou levar um livro que não tinha à mostra mas que, garantia, iria ler com interesse e, após, ficaria a saber mais alguma coisa. Escusado será dizer que lá vieram as habituais dicas. Não mostrar a ninguém, quando andar com ele, por exemplo, para ler no comboio, ter o cuidado de o forrar de modo a não se perceber o título, etc., etc. O livro era, nem mais nem menos, que “O princípio de Peter” de Laurence Peter e Raymont Hull.

O meu amigo livreiro tinha toda a razão. Aprendi muito com a leitura do dito e, ao longo da minha vida, têm sido inúmeras as situações reais do dia-a-dia que se encontram assinaladas no livro.

Como agora se diz, há uma linha que separa a competência da incompetência e toda a gente devia perceber onde ela está. O problema é que não é fácil e, pior do que isso, poucas pessoas têm consciência de que essa linha existe.

A propósito dos (des)governos que temos tido nos últimos tempos, perguntava um aluno de Laurence Peter numa das suas aulas:

  – «Professor Peter, receio não encontrar resposta para o que pretendo saber, por mais que me esforce a estudar o assunto. Não sei se o mundo é governado por homens inteligentes que fingem perante nós, ou por imbecis que realmente mostram que o são.»

Passados mais de quarenta anos desde que esta pergunta foi formulada ao Professor Peter, continua perfeitamente atual e ainda nenhum tratado de ciências sociais ou políticas conseguiu encontrar uma resposta concreta para esta pergunta que

«resume os pensamentos e sentimentos que têm sido expressos por muita gente.»

Silvestre Félix

(Gravura: Capa do livro digitalizada. «» extraído do livro citado. Antiga editorial Futura em 1973)

O GUIZO DO GATO!


A sensação de que tudo está preso por fios é aflitiva!

A nossa classe política continua a transmitir uma insegurança e uma desesperança, sem limite!

Deviam calar-se todos e só falarem quando tivessem alguma coisa de jeito para dizer aos portugueses e, até lá, trabalharem para um único partido – Portugal!

Continua muito atual aquele anúncio de há uns anos (ainda de vacas gordas), protagonizado pelo humorista Ricardo A Pereira:

«Eles falam, falam, falam mas não fazem nada!» 
  
Os que deviam executar bem, decerto não o estão a fazer porque um mar de gente, supostamente sabedores da coisa, assim o dizem. Mas, por outro lado, quando se pergunta como é executar bem, as explicações são demasiado vagas e redondas para que possam ser consideradas em alternativa.

A propósito do crescimento económico, que todos sabemos ser o objetivo do País mas que ninguém tem a solução concreta para lá chegar, contava ontem o Dr. Vitor Bento no “Fórum da Antena1”, uma história que costumava ouvir do seu (acho) avô: (Não é uma citação à letra. Desenvolvimento da minha responsabilidade)

«Numa quinta rural desenvolveu-se tamanha praga de ratos que o dono resolveu arranjar um gato com fama genética de caçador, para os dizimar. O gato lá começou a sua tarefa e, perante a eficaz ameaça, o líder dos ratos convocou uma assembleia com o fim de reagir à situação e arranjar solução para o problema. Do meio da assistência, levantou a cabeça um rato com feições de inteligência farta e disse:

  – Eu acho que o maior problema é a maneira silenciosa como o gato nos caça. Como não o ouvimos, ele chega de surpresa e não temos tempo de fugir.

Na assembleia, um a um, todos foram concordando com o diagnóstico apresentado, mas…, e soluções?

Entretanto, levanta-se outro rato e diz:

  – Eu tenho uma proposta para resolver o problema. Pomos uma coleira com um guizo no pescoço do gato e, assim, quando ele se aproxima, ouvimos o barulho do guizo e fugimos.
 
  – Boa, boa, aprovado, aprovado! (gritaram todos na assembleia e até o líder, em duas patas, festejou a aparente vitória antecipada sobre o malfadado gato)

Quando o líder já ia dar por terminada a assembleia, levanta-se em duas patas, esticando uma das dianteiras em direção à mesa, um ratito meio enfezado que, com um fiozinho de voz muito sumida, diz:

  – Muito bem, eu também concordo, mas quem é que vai pôr o guizo no pescoço do gato?????»

Por falta de resposta, a história acaba aqui!   
  
Silvestre Félix

CAVALO DE TROI(K)A…


Ao contrário do habitual começo das “histórias da carochinha”, «era uma vez…», esta é bem verdadeira e nem sequer é “história”. É a amarga realidade que vivemos no meio de argumentos cinzentos que nos levam direitinhos para o abismo.

Com promessas generosas recheadas de bondade cheirosa a sacristia, convenceram este povo a abrir as portas a um autêntico “Cavalo de Troi(k)a”.

Ele, entrado e bem preparado para desferir o primeiro golpe, ainda teve lábia para se ir acomodando na zona central para, daí, despejar a soldadesca na investida decisiva, destruindo tudo à sua passagem.

O “Cavalo de Troi(k)a” não está longe de cumprir os desígnios de mais uma vitória neoliberal que, se conseguisse, marcaria, aí sim, a história desta Pátria de quase 900 anos.

Aqui, não temos Helena nem Menelau mas temos Zés e Marias de sobra para dar luta aos protagonistas do “Cavalo de Troi(k)a”!

Silvestre Félix

A INDEPENDÊNCIA COMO DIREITO!


Têm ou não, os portugueses, razões de queixa da forma como os atuais partidos políticos vêm (des) governando o País?

Claro que sim!

Se dúvidas houvesse, basta consultar os resultados das últimas legislativas em que, entre abstenções, votos brancos e nulos, se contam praticamente metade dos eleitores. Creio que, se fosse hoje e a “jogo” estivessem os mesmos protagonistas, a participação do povo no ato eleitoral seria bem menos do que em 2011.

Disse, nestes dias Mário Soares que; «A campanha sistemática antipolítica e antipartidos, a que temos assistido, tem de ser combatida a sério».

O Senador da República, ao contrário do que acontece a maior parte das vezes que fala, desta vez não tem razão ou, pelo menos não se expressou corretamente. A verdade é que os partidos têm “posto o corpo a jeito” para que este sentimento antipartidário varra a sociedade portuguesa duma ponta à outra. Há décadas que não têm respeito pelo País. Sistematicamente prometam nas campanhas eleitorais o que, já no poder, fazem exatamente o contrário. Criticam o poder quando estão na oposição relativamente aos mesmos pontos e medidas que defenderam quando estavam na posição inversa.

Reconheço que a situação é perigosa para a democracia mas não são o milhão de portugueses que saíram à rua no último dia 15 de Setembro, os culpados. Todas estas pessoas protestaram contra os desmandos da classe política. Estes maus políticos, é que têm de “ser combatidos a sério”. O que «pode prejudicar terrivelmente a democracia, é a austeridade excessiva», como disse ontem Jorge Sampaio.

Aos partidos, por serem, do ponto de vista orgânico, a base da democracia, não lhes é permitido tudo, nem podem ter o exclusivo da verdade governativa.  

Silvestre Félix

TRISTE “CEGADA”


Já muito se disse, se escreveu e se mostrou sobre as comemorações do 5 de Outubro.

O Povo precisa de se divertir e, então, promovem-se “cegadas” dispensando-se os ilusionistas, trapezistas, acrobatas, outros musculados, enfim, os verdadeiros artistas. Em vez do espetáculo popular habitual, assistimos a uma triste “cegada” com os protagonistas a representarem um papel mal ensaiado e que, em vez de aplausos, deviam ter recebido sapatadas e vaias.

O episódio da bandeira tem tudo a ver com a vergonhosa forma como estão a tratar os portugueses. Diz-se que «Deus escreve direito por linhas tortas» e, neste tempo, o que se sente é que o País está virado ao contrário.

Quando quiserem que povo participe no espetáculo, venham tarde ou, com o pretexto de compromisso de última hora, não apareçam. Sumam-se, eclipsem-se ou evaporem-se porque para fazerem esta porcaria, não são precisos!

Silvestre Félix

MÃE ÁFRICA!


Há trinta anos, em Outubro de 1982, comecei a preparar a minha primeira viagem a África. A oportunidade surgiu e, tal como agora acontece, o nosso País voltava a comer o pão que o diabo já tinha amassado de outras vezes com crise de dívida soberana.


No início de Novembro lá fui e, desde que aterrei essa primeira vez no aeroporto de Mavalane, na cidade Capital de Moçambique, Maputo, percebi porque toda a gente que já tinha estado em África me dizia maravilhas daquela Terra.

A designação de BOMBORDO que os nossos navegadores davam à parte das Naus e Caravelas do lado da costa africana tem, por maioria de razão, um duplo sentido; Porque era a costa mas, acima de tudo, porque era África – A Mãe África!

Lá morei em Maputo com a família talvez os melhores dois anos da minha vida e, depois de regressar, durante vinte anos, lá voltei uma ou duas vezes por ano assim como a Angola, Cabo Verde, Guiné e outros. 
  
Hoje, a África Lusófona e duma maneira muito especial, Moçambique, volta a ser a melhor opção para a  juventude portuguesa renovar a esperança.

Moçambique e os meus amigos moçambicanos estão sempre comigo mas hoje ainda mais. Comemoram-se os vinte anos da assinatura dos acordos de Paz que entregaram o futuro democrático aos moçambicanos. Acontecimento decisivo para, primeiro, sair da pobreza, tomando depois o caminho do desenvolvimento para proporcionar a felicidade e o bem estar ao povo moçambicano.  

Que a brisa do Canal leve o melhor para aquela maravilhosa Terra! 
  
Silvestre Félix

(Foto: Da net - Maputo, visto da Catembe)

SORTE GRANDE…

Até parece que estamos à espera que seja apregoado o número da sorte grande. Deverá ser “azar” em vez de sorte porque do Ministério das Finanças e do seu titular, nada de bom vem.

A ansiedade é tanta que nem almocei!

No ponto em que as coisas estão e com as receitas governamentais, não almoçar, pode ter muitos outros motivos, que não a ansiedade para escutar as notícias de “Gaspar”.

Gaspar, muito vagarosamente, vai explicar porque de corte em corte vamos continuar sem ver luz nenhuma ao fundo túnel.

Gaspar, muito lentamente, vai dizer como, do ponto de vista do governante, os portugueses desempregados e mais fracos podem fazer contas à vida.

Contas?

Então, mas se a maior parte deles nem conseguem ver a cor do dinheiro, como é que podem fazer contas?
Gaspar, com muita calma, lá vai esclarecendo que sentados na cadeira do poder, o mundo é mais colorido e tudo é feito a “bem da nação!” 
  
Pois bem,

Gaspar, Passos e Borges, andam muito distraídos e surpreendidos podem ficar, porque, por cá, a cadeira não é de confiança e já não era a primeira vez que ficava na história por se ter partido.

Agora, que as pipocas já estão prontas, vou sentar-me no sofá e apreciar a obra televisiva transmitida diretamente do Ministério das Finanças.

Silvestre Félix

BANALIDADES…


Há acontecimentos e eventos que, de muito importantes, passam a insignificantes pela repetição e uso sem critério devidamente apurado.

Sem pôr em causa a bondade e a justiça da intenção, começar a pedir a demissão do Governo a menos de ano e meio de funções, apoiado por maioria na Assembleia da República, com apoio presidencial e sem manifestar, o próprio, a mínima vontade de o fazer, descredibiliza quem o pede porque não vai corresponder à expectativa criada e banaliza um facto político que, só por si, quando acontece, tem a maior importância para a vida dos portugueses.  

Por esta hora, a direção da CGTP, estará a alinhar os pormenores de mais uma greve a que, desacertadamente, insiste em chamar de “geral”. Para muita gente é difícil admitir mas, sem concertarem com a UGT, não tem greve geral. Será sempre parcial e com resultados mínimos. Também neste caso corremos o risco de banalizar o termo – greve geral.

Outro exemplo é a moção de censura ao Governo. Neste caso são duas e, para além de mais algum tempo de intervenção política dos proponentes, não vai sair censura ao Governo porque as moções nunca serão aprovadas. Na verdade, a verdadeira censura ao Governo e à generalidade dos políticos instalados, tem sido muito bem feita nas ruas das nossas cidades e, principalmente, no último dia 15 de Setembro.  

Silvestre Félix

A EPIDEMIA…


E como se multiplicam, os vírus “Goldman”!

São transportados pelos rapazes de Chicago e a epidemia tem chegado a todo o lado. O núcleo ativo do vírus é uma “molécula” conhecida por “ultraliberalismo” muito difícil de combater porque, quando consegue instalar-se no hospedeiro não denuncia a sua presença de imediato. Prolonga a incubação até detetar fragilidade suficiente para provocar o maior estrago possível e, aí, ataca sem dó.

Eles até podem chamar “ignorantes” a toda a gente e provocar um “tsunami” na comunicação social que não é por aí que «o gato vai às filhoses». A grande questão é saber quem influencia quem, e se, quando os outros acordarem, ainda resta alguma coisa capaz de germinar!

Silvestre Félix

PORQUE NÃO SE CALAM?

PORQUE NÃO SE CALAM? São praticamente os mesmos, que há menos de dois meses, bradavam “aos céus” por medidas mais restritivas, fortes e ...