MANIFESTARAM-SE 300 MIL


Os atuais governantes e afins, não podem assobiar p’ró lado! Os portugueses, duma forma geral, não podem estar contentes, ainda por cima, quando não se sabe se os “cortes” vão ficar por aqui.

A crise, é “terreno - fértil” para os demagogos que não perdem nenhum tempo de antena. Aí estão eles com as melhores soluções para debelar a crise…

Muita gente sofre, e algumas das últimas medidas acertam em cheio nos mais fragilizados.

Há um ano, ou pouco mais, a UE levantava os limites de deficit excessivo aos governos.

“Era preciso acudir aos bancos, às seguradoras e a todos os que precisassem de apoio financeiro, para evitar falências com consequências sistémicas imprevisíveis, que atingiriam grandes e pequenos. As instituições e a solidariedade europeia cá estaria, para, a tudo dar cobertura.”

Os governos assim fizeram! Salvaram bancos com milhares de milhões de euros, atribuíram subsídios novos a torto e a direito, reforçaram outros já existentes e, claro, endividaram-se mais e os respectivos deficits subiram em flecha.

E agora?

Agora são estes mesmos governos obedientes, que têm de resolver o problema. Estão a levar com os banqueiros (já salvos) em cima, com as bolsas, com as agências de rating, com os credores, com os alemães, com Bruxelas e, principalmente, com as mobilizações sindicais que começam a sair à rua.

A cobertura e solidariedade europeia onde está?

Cá para mim, o que a senhora chanceler alemã quer, é o regresso do “Marco” (moeda) em força.

SBF
(Foto e link - DN Online: Manifestação CGTP 29.10.2010)

PROJETO FAROL

Ouvi Daniel Proença de Carvalho, conhecido advogado lisboeta, a ser entrevistado por Judite de Sousa na passada Quinta-feira. Mesmo com as tentativas de fulanizar as questões, por parte da jornalista, o entrevistado respondia num tom diferente do habitual, em circunstâncias e tempo idênticas, e falava dum Guia para o Desenvolvimento que faz parte do “Projeto Farol”, materializado na apresentação das conclusões preliminares nesse mesmo dia.

A entrevista correu de tal maneira que, com muita pena minha, a meia-hora passou depressa demais. Não é costume ouvirmos falar de Portugal e dos portugueses, como Daniel Proença de Carvalho o fez.

Este trabalho, organizado pela Deloitte, durou cerca de um ano, envolveu mais de 200 personalidades das mais variadas áreas da vida portuguesa, e “apresenta uma nova proposta de valores e comportamentos” para a nossa sociedade, com frutos a colher lá para 2020.

Também ontem, no “Expresso da meia-noite” da SIC - notícias, se falou duma maneira diferente de Portugal e dos problemas do nosso País. Os convidados também fazem parte do “Projeto Farol”, e conversaram sobre as propostas para melhorar, de facto, o nosso País.

O que me surpreende e satisfaz neste projeto, é a forma como se privilegia e potencia o que de positivo nós temos, ao invés do que está padronizado na linguagem dos políticos, comentadores, fazedores de opinião e até de alguns simples locutores, agora ditos “pivôs”.

SBF
(Foto: Daniel Proença de Carvalho - Internet)

ABAIXO OS OFFSHORES

Em 2008, a economia paralela portuguesa, ou seja, tudo o que passa ao lado do fisco, foi cerca de 30 mil milhões de euros que corresponde a 23% do nosso PIB. Dizem os entendidos que em 2009 deve ter sido muito pior e que, com o agravamento da crise, em 2010 ainda mais será.

Se pelo menos metade desta massa fizesse o circuito legal, estávamos quase ricos e assim, estamos pobres e os mesmos do costume enchem as contas nos offshores.

Do que estão os governos à espera para acabar com a vergonha dos offshores? Das duas, uma; ou querem-nos fazer de “tansos” ou a situação convém a quem tem o poder.

ABAIXO OS OFFSHORES e a quem os autoriza!

SBF

A “LUSOFONIA” É A NOSSA GLOBALIZAÇÃO!

De novo nas bordas da capital do império que já foi.

Do dicionário que sempre tenho – agora, já conforme o acordo ortográfico – ao lado do teclado, vou riscar a palavra “CRISE”!

De tão pobres que somos, ainda nos querem depenar mais. Já tenho alguma dificuldade em abrir as notícias ou ouvir os fazedores de opinião. Usam e abusam da demagogia e o “ZÉ” vai bebendo o sumo envenenado.

Nas prateleiras do super-mercado as origens dos produtos são “globais”, e o “” compra.

Esta globalização é uma treta!

Assim, os mais espertos, também o são à escala universal! A conta no offshore sai reforçada.

Os ditos normais, são encostados à parede e, se já se desabituou de produzir: trigo, batatas, milho, peras, maçãs, etc., etc., é completamente esmagado contra essa parede.

Europa ??

Temos o “Atlântico” à nossa frente e o melhor futuro a estibordo e a bombordo, e ainda sabemos como se dobra a “Boa Esperança” que “Índico” é logo ali!

A “Lusofonia” é a nossa globalização!

SBF

OUVINDO OS BANQUEIROS

Quem não esteja prevenido ou tenha a memória muito curta, ouvindo os banqueiros coitadinhos deste nosso(?) País, ainda é capaz de ficar com pena deles.

Há pouco mais de um ano, o Governo correu a avalizar financiamentos externos de muitos mil milhões de euros para os bancos destes mesmos banqueiros coitadinhos, afim de evitar falências em dominó. Muitos elogios se ouviram da parte das mesmas personagens, em relação à ação rápida e certa da parte do Estado.

Salvos da eminente falência, aí estão eles em bicos de pés e a esticar muito a cabeça, criticando tudo e todos, espalhando o medo por todo o lado. Até parece que não são os bancos que constantemente nos telefonam e enviam cartas, oferecendo “mundos e fundos” com a facilidade de um emprestimozito.

Com as declarações incendiárias que têm feito, alguns destes senhores banqueiros, estão a prestar um mau serviço ao País e cospem no prato onde costumam comer.

SBF

COMISSÕES DE INQUÉRITO

Está tudo a cair à nossa volta, e há uns "maduros" na Assembleia da República, que continuam a gastar tempo e dinheiro em cima dum negócio que nunca se fez, de verdades que nunca se disseram nem dizem e de intrigas de vizinhos mal amados.

É tudo a mesma gente e, para cada um deles (deputados ou deputadas), só o interesse e a versão partidária conta.

SBF

A DIRECÇÃO DO SUL

A direcção do Sul tem outro encanto.

A chuva do Sul, o sol do Sul, o vento do Sul, o frio do Sul. Tudo é preferível ao tempero da capital e arredores.

Aqui, em “Marrocos” do norte, tudo se passa devagar até a NET. Não há visita papal nem aumento de impostos, que faça mexer a coisa. Os vizinhos espanhóis estão mais queixosos e aqui os oiço.

Quando deixar de ser mouro e ficar outra vez lusitano, voltarei à sintonia da hipocrisia dos nossos políticos.

Da maneira como as coisas estão no velho continente, o oceano e Sul dão-nos esperança.

SBF

HERMAN JOSÉ – O HOMEM E O ARTISTA

O regresso de Herman José à RTP tem-nos mostrado um lado melhor do homem e do artista. A modéstia (acredito não seja falsa) que o acompanha nesta nova fase, é uma mais-valia importante para a sua permanência no top da nossa “praça”.

Relativamente ao programa em si, e referindo-me aos já transmitidos, gostei bastante mas, ainda assim, parece-me os dois+mais+um convidados, demais. Os cinquenta minutos, é pouco tempo para distribuir o diálogo, meter os “bonecos” e ainda o momento musical. Talvez resultasse melhor só um convidado com uma conversa mais profunda, mais “bonecos” e, em vez dum, dois momentos musicais.

SBF
(Dicas e Hip - RTP Online)

COMPRE PRODUTO NACIONAL

Numa hora as bolsas estão a verde porque … blá, blá, blá …, na seguinte as bolsas estão a cair porque … blá, blá, blá …, os juros da dívida voltaram a subir porque as declarações de …, a agência de rating …, a Chanceler Alemã avisou que …, etc., etc., etc.

A ansiedade vence-nos!

Nunca se sabe o que vamos ouvir na sintonia das notícias à hora certa. Qual será a novidade agora?

Tudo isto é uma navegação à vista numa lógica do mais puro capitalismo selvagem. A globalização abriu-lhe todos os caminhos. Tão desenfreado que acaba por se comer a si próprio. O Marx tinha razão, tinha, tinha…, só foi pena que a sua teoria tenha sido completamente desvirtuada.

Nunca devíamos ter abandonado a produção agrícola, o abate da nossa frota pesqueira foi um erro, os estaleiros navais nunca deviam ter sido desativados assim como a frota da marinha mercante portuguesa e a nossa capacidade de produção na industria ferroviária nunca deveria ter acabado, os nossos portos deviam ter-se desenvolvido e transformado em verdadeiras portas de entrada da Europa, ou, pelo menos, da Península. Muitos são os exemplos de como capitulamos aos “pés” da Europa. Os subsídios disponíveis, nunca deveriam ter sido aplicados no abatimento de equipamento e na redução de produção e, ao contrário, investidos em investigação nas nossas universidades, no desenvolvimento dos enunciados e em campanhas: “compre produto nacional”, “utilize as marcas nacionais”, “faça férias cá dentro”, etc., etc.

Quanto tempo mais vai demorar a UE e o Euro?

SBF

PEDRO PASSOS COELHO

Pedro Passos Coelho começou muito bem o seu “reinado”. A sua forma de (começar a) estar em líder do PSD, mudou radicalmente o ambiente de guerrilha permanente em que se tinha transformado a nossa vida política.

Dum dia para o outro, passou à história o cinzentismo bafiento de MFL, muito bem coadjuvada por JPP, emergindo um novo ar, uma nova postura, com verdadeiro sentido de estado. Nestas duas ou três semanas, PPC já esteve mais tempo em São Bento, do que MFL em cinco anos. Os dois encontros com o Primeiro-Ministro não foram só de cortesia e, especialmente o último, serviu para dar consistência às perspectivas de cumprimento dos nossos compromissos internacionais, retirando margem de atuação aos especuladores.

Sócrates está a chegar ao fim da linha. A principal fronteira das políticas propostas, entre o PS e o PSD, continua a ser a construção já, do TGV e do aeroporto, mas, considerando esta diferença ou não, os portugueses começam a sentir existir alternativa credível ao seu governo. PPC está a conseguir passar essa imagem, e, se dúvidas houvesse, aí está o barómetro da Marktest para a TSF e DE, que dá o PSD muito à frente do PS. Nunca tal tinha acontecido deste que José Sócrates é líder do PS.

Os portugueses estão fartos de agressividade, de envenenamento, de blá, blá, blá, e vão interpretando as intervenções de PPC como fonte inesgotável de tranquilidade e confiança.

SBF

LULA DA SILVA

O Presidente brasileiro, Lula da Silva, foi eleito pela revista Time, o líder mais influente do mundo.

A surpresa é geral, acostumamo-nos a ver sempre o presidente norte-americano, seja ele qual for, no primeiro lugar desta tabela.

Como português e lusófono, fico muito orgulhoso deste destaque para Lula da Silva e para o Brasil.

SBF
(Foto: Wikipédia)

PORQUE NÃO SE CALAM?

PORQUE NÃO SE CALAM? São praticamente os mesmos, que há menos de dois meses, bradavam “aos céus” por medidas mais restritivas, fortes e ...