A segunda década do século, desponta hoje com uma ponta de sol à espreita.
E a espreitar fui eu, depois de alguns dias cinzentos, e aqui cabem todos os cinzentos que se possam imaginar: O meteorológico, o deprimente, o de dor física, o psicológico, enfim, todos os que, de um momento para o outro, tenhamos capacidade para detectar ou, até, inventar.
Mas, voltando ao “fio da meada” dizia – E a espreitar fui eu, levado pela sede da “bica” matinal e do jornal de papel, sim… papel, porque agora quando nos referimos a jornal, é indispensável explicar se é de papel, online ou da TV. Bom, mas dizia que fui espreitar e nada, tudo fechado, como aliás é normal e merecedor para quem trabalha nos restantes dias do ano.
Logo que me lembrei do justo descanso, pus o “motor de busca” a trabalhar e… lá terá de ser, um posto de combustível ou, como aprendi a dizer – Bomba de gasolina. Lá me dirigi para a “bomba” da galp em Mem Martins em frente ao novo “modelo”. Isso mesmo, há “bica”, que é saborosa, tem mesas, cadeiras e tem jornais de papel…, espera lá…, mas vi hoje na SIC N que hoje só há o JN e o Jogo. É isso mesmo, não há crise, vai o JN.
Pouca gente na “bomba”, até parecia que as três funcionárias estavam à minha espera e à minha saudação, «bom dia e um bom ano novo para todas», corresponderam a esse meu exclusivo com um sorriso prolongado e, em uníssono «obrigado e bom ano».
Os sorrisos e a “boa onda” assim pela manhã, no primeiro dia do ano, no primeiro dia da década, ajudam a superar qualquer tristeza, qualquer dor física ou psicológica.
O meu “bem-haja” para todos os que têm de trabalhar hoje, especialmente quando nos recebem sorrindo.
SBF
(Gravura: Net)