TÉCNICA AGRESSIVA DE VENDAS!


Acho que já não se usa e se alguém continua a interpelar os “passantes” nos corredores de alguns shopping’s tentando vender cartões de crédito, é porque, de vez em quando, ainda há algum incauto de cai no embuste.

Embirro quando sou abordado por agentes deste tipo de (inconveniente) técnica de vendas. A aproximação é feita duma forma enganosa e, ainda por cima, insistem até à provocação.

As administrações dos shopping’s deviam ter consciência do mal que lhes faz manterem estes degradantes pontos de venda nos seus espaços.

Silvestre Félix 

AUTORES PORTUGUESES


A gala dos Autores da Sociedade Portuguesa de Autores agora transmitida pela RTP é um “enchimento” de ego que só nos faz bem.

A par dos prémios e do espetáculo, o palco também serve para os “precisados” recados ao poder. É bom que não se percam oportunidades de os enviar (os recados). Mesmo que o “acesso esteja (sempre) bloqueado” como cantou, no mesmo palco do CCB, Sérgio Godinho, nunca é demais dizer ou gritar que,

a Cultura de um País é o “sangue” que lhe dá a vida!

Tudo pela Cultura!

Parabéns aos Autores Portugueses!

Silvestre Félix

BPN, O ZÉ E O INTELIGENTE…


Para ver os milhões a passar é que cá estamos!
E o BPN chupa…chupa!
Não há aspirador mais eficaz que este. Então, mas já não foi vendido ou despachado com prémio?
Se foi, porque é que temos que continuar a enfiar lá dinheiro?
E quando é que os “vigaristas” vão para prisão?
Se não foi o que levou o banco à falência, porque é que tem de ser o a pagar os prejuízos?
Se foram os “inteligentes” que desfalcaram porque não são eles a pagar?

O Bastonário da Ordem dos Advogados tem razão – Uma justiça para o e outra diferente para o “inteligente”!

É preciso acabar com a impunidade!

Silvestre Félix

JOSÉ AFONSO

Vinte e cinco anos passaram desde a morte de Zeca Afonso e a sua obra e a sua luta continuam atuais.

Neste tempo, na condição de “protetorado”, a Pátria de José Afonso sofre de joelhos pregados no chão. Os políticos (des) governantes empenharam os anéis do pobre Povo e abriram aos “vampiros” os caminhos da desgraça nacional.
Ao mesmo tempo tentam, por todos os meios, encerrar as portas que Zeca Afonso ajudou a abrir em Abril para que cantássemos a “Grândola Vila Morena” em Liberdade.       
Mesmo que eles «comam tudo e não deixem nada» os portugueses resistirão como fez José Afonso.
Silvestre Félix

ANÁLISES BOLSISTAS…


Ontem, com as bolsas europeias praticamente todas em alta, as análises “do inteligente” justificavam os ganhos com a espetativa otimista da aprovação do novo empréstimo à Grécia.

Hoje, o mesmo “inteligente”, diz que as perdas nas bolsas por toda a Europa, refletem a incerteza dos mercados sobre a eficácia do novo resgate.
   
Ao mesmo tempo, este “inteligente”, diz que Wall Street abriu hoje a ganhar depois de aprovado o novo plano para a Grécia. 

Esta (in) coerência é um espanto!

Afinal em que é que ficamos? O novo resgate à Grécia fez subir ou descer as bolsas?

Silvestre Félix

SANTA IGNORÂNCIA!


Neste fim de semana vimos um bispo português receber o “vermelho” de cardeal das mãos de Bento XVI. Notícia com certeza do agrado de grande parte dos portugueses, não fosse as declarações despropositadas e retrógradas que o, agora cardeal, entendeu fazer acerca do “papel” da mulher na nossa sociedade.

Entende o novo cardeal que «a função essencial da mulher é educar os filhos».

Santa ignorância!

Mesmo para “bispo” da Igreja Católica a desatualização é grande e, por isso, nunca devia ter sido promovido a cardeal sem que antes adquirisse, pelo menos, um semestre de “mais competências”.

Silvestre Félix

CHINA V-S PORTUGAL


Nos últimos tempos a China e os chineses são referidos em todos os órgãos de comunicação social duma forma quase contínua. O peso que este “gigante” vai tendo na economia global é o principal motivo de tanta notícia por esse mundo fora.

Portugal não é exceção e, por razões acrescidas, cada vez mais os “parceiros” chineses fazem parte do nosso dia a dia.

Alguns na Europa não gostam deste relacionamento. Na União (??) Europeia a solidariedade e a honra do compromisso já não é o que foi ou que pareceu ser. As desconfianças e as hesitações dos “mandantes” deste velho continente estão a inquinar o sonho duma Europa unida e forte.

Nós, portugueses, temos obrigação de saber ler a história. É aí que aprendemos a digerir o presente e a preparar o futuro. O nosso universo não acaba na Europa.

A nossa parceria com a China vem desde a época dos descobrimentos, há quase 500 anos. Conhecemos melhor os chineses do que conhecemos alguns europeus. Os acordos e tratados firmados entre Portugal e China ao longo destes séculos foram sempre cumpridos pelas duas partes “à risca” e, neste tempo, tudo vai correr bem com as atuais parcerias e a China vai ser importante para ultrapassarmos a crise e esta dependência “doentia” da Europa.

Portugal administrou Macau, em pleno território chinês, durante mais de quatro séculos. Os compromissos assumidos entre as duas nações foram respeitados até ao fim.

Silvestre Félix

MORRER DA CURA...


Desde a primeira hesitação da UE na resolução da situação grega que o ataque dos “mercados” nunca mais parou e ninguém pode saber quando e como vai parar.

A crise agrava-se, mês após mês e Conselho após Conselho, sem que os mandantes europeus arrepiem caminho e corrijam a “doze” de austeridade.

O doente não morreu do mal mas está a morrer da cura. Nenhum dos remédios melhorou o que quer que fosse, antes o contrário.

A derrota eleitoral de Sarkozy nas próximas eleições Abril/Maio e a consequente vitória do candidato socialista, fazendo (alguma) fé em todas as sondagens a respeito, pode alterar duma forma radical e já a curto prazo, a política da Europa.

Nestes dias voltamos a ouvir falar dos tempos da proposta do PEC IV e dos momentos que antecederam a decisão de Sócrates anunciar o pedido de intervenção da troika. Claro que é impossível saber como estaríamos agora se esse pedido não tivesse sido feito naquela altura. A Itália e a Espanha também já tiveram os juros a caminho dos 7% e voltaram a baixar. Embora também estejam no corte e tenham descido alguns níveis de “rating”, não estão sujeitos ao colete da troika.

Todos os portugueses querem que se acenda a luz ao fundo do túnel. Os meios para chegar ao interruptor é que são diversos. Existem caminhos paralelos, é preciso juntá-los para depressa lá chegarmos.

Silvestre Félix

FORÇAS ARMADAS


Do “ADN“ da democracia portuguesa fazem parte as suas Forças Armadas. O que não falta por aí é quem queira decantar este elemento (FA) para, 38 anos depois, conseguir finalmente separar o composto «Forças Armadas+Povo» isolando-os, para melhor os controlar.

Não gosto, como a larga maioria dos portugueses não gostará, de ver os seus militares manifestarem-se na rua, para “governo ouvir”. Como já todos percebemos, os diligentes governantes têm feito declarações despropositadas e, algumas delas, desrespeitosas para as organizações associativas, levando os militares a reagirem na defesa do seu caráter.

Que se assuma, duma vez por todas, o que se quer das nossas Forças Armadas. Abram o jogo e cumpram as regras.

Tem o Governo condições e competência para fazer uma verdadeira reforma da Instituição, ou não? Os militares estão cientes que muitas coisas têm de mudar mas querem ser ouvidos e respeitados.

A “bola” está do lado da tutela. Que a “jogue” sem encostar os militares demasiado à parede.

Silvestre Félix

ZÉ PEDRO DOS “XUTOS”

Ouvi há pouco o Zé Pedro dos “Xutos e Pontapés”na Grande Entrevista da RTP dizer que acredita ter “uma estrelinha” lá em cima que o protege. Isto, a propósito da forma como tem conseguido ultrapassar todas as contrariedades da sua vida.

O Zé Pedro é a própria “Estrelinha”. A humildade, a naturalidade e simplicidade como se assume, a solidariedade e preocupação pelo próximo são provas do grande Ser Humano que é.

Não me esqueci que também é um músico de exceção.

Silvestre Félix

NOTÍCIAS DE NADA...


Os espaços noticiosos dos três canais tv generalistas, hoje, à uma da tarde, começaram com diretos à porta do tribunal de Beja a propósito dum crime ocorrido naquela cidade. Os repórteres de serviço lá tentaram dar notícia de “nada”, enchendo chouriços e fazendo entrevistas interessantíssimas aos mirones, as mesmas que já ontem tinham feito, que repetirão ao longo do dia de hoje e que, eventualmente, continuarão a fazer amanhã.

Quantos dias mais irão as televisões transmitir, hora a hora, a mesma coisa?

Silvestre Félix 

ORTOGRAFIA E PRESUNÇÃO…


Para quê esta renovada luta de alguns setores da nossa sociedade contra o Novo Acordo Ortográfico? A posição retrógrada do novo Presidente do Centro Cultural de Belém está a contribuir muito para isso.

Estou convencido que a maioria das pessoas que criticam o AO nunca o viram nem consultaram qualquer uma das inúmeras publicações que compilam as (poucas) novas regras.

Por exemplo; O que faz o “c” antes do “t” na palavra “ator”? Se não o pronunciamos para que o escrevemos? É, pura e simplesmente, dispensável. Já o “c” antes do “t” na palavra “facto” continua a escrever-se porque se pronuncia.

E dizem-me assim; A eliminação do acento agudo na palavra “para” do verbo “parar” provoca confusão com a preposição “para”. Digo que não porque a palavra estará sempre contextualizada. Se procurarmos bem, conseguiremos encontrar exemplos parecidos antes da aplicação do AO e não é por isso que trocamos os significados nas palavras escritas. Por exemplo; “Vaga” marítima, sinónimo de “onda” e “vaga” de lugar disponível. 

O AO não contraria a fala e pronúncia atual de portugueses e brasileiros. Respeita e dá mesmo a preferência ao uso da língua admitindo e regulando as diferenças existentes.

Antes de embarcarmos em qualquer onda de negação, é importante que nos certifiquemos do que realmente estamos a tratar.

Os falantes de português são hoje quase 300 milhões e destes, 290, fora de Portugal.

Silvestre Félix

O TEMPO CORREU...


Pela janela daquele terceiro andar, ouvia o barulho da cidade, da maré a subir o Tejo e inalava o agradável e fresco odor da Ribeira.

Com os cotovelos no parapeito daquela janela do terceiro andar acompanhava o movimento solar e o lançamento de âncora, bem no meio do mar da palha, do grande petroleiro na fila da doca seca.

Daquele andar, terceiro se contado pela do Alecrim e tão alto que a minha janela dava para as águas furtadas do da frente, cheirava a sardinhas que já assavam no carvoeiro da esquina da das Flores com a de S. Paulo.

Naquela janela ficava, observava, sentia e adivinhava quem se transportava nos amarelos, nos verdes de dois pisos, nos táxis e nos carros pretos do estado.

Da janela do terceiro andar podia contar as peças de roupa que secavam nos estendais e beirais nos telhados dos outros prédios.

Eu sei que foi daquela janela que quis ver o mundo. Corri, fui ver e o tempo também correu.

Correu e não dei por isso!

Silvestre Félix

CAMINHOS DO ATLÂNTICO.

Nestes últimos dias, quase sempre pelas piores razões, as parangonas transcrevem ou reproduzem “bacoradas” bem atestadas de ignorância com proveniência germânica.

Mostram, os autores das falas polémicas, que têm uma “branca” total sobre história portuguesa e não fazem ideia que os laços sócio culturais e económicos entre os povos com quem convivemos por esse mundo fora ao longo de seis séculos, estão cada vez mais fortes neste tempo auspicioso para os emergentes.   
Decerto não conhecem Fernando Pessoa e, também por isso, não podem saber nem perceber o que é ser LUSÓFUNO! Se alguma vez o tivessem lido, entenderiam como nos sentimos em “casa” quando estamos em Angola, Moçambique, Brasil ou em qualquer um dos Países do universo Lusófono. Bernardo Soares, o heterónimo de Pessoa mais parecido com ele e que alguns dizem ser só um semi-heterónimo, ilustra bem e duma maneira muito simples este sentir, quando “escreve”:
«Minha pátria é a língua portuguesa.»
As dúvidas e o desconforto que nos últimos tempos vamos sentindo nesta União (??) Europeia, só podem ser compensadas com o reforço dos caminhos do Atlântico.
Silvestre Félix

FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS

Todos sabemos que as Forças Armadas Portuguesas, como tantas outras instituições nacionais, precisam que os governantes promovam uma verdadeira e eficaz reforma adequando-as aos novos tempos.

O Ministro da Defesa Nacional, antes de acusar subjetivamente as organizações associativas dos militares do que quer que seja, tem de ter em conta que estes cidadãos portugueses são, para além do último reduto da defesa territorial do País, a garantia e salvaguarda da soberania nacional e o grande escudo protetor do Povo português.
Antes de se questionarem os Militares pela sua vocação, que se interpelem os políticos pelas ”borradas” que sistematicamente fazem, causando prejuízos irreversíveis ao País e a todos os cidadãos.
Preciso de dizer também que não quero por os políticos todos no mesmo saco. Haverá maus e bons como em qualquer setor da nossa sociedade. Temos tido é azar, têm-nos calhado os piores.
Silvestre Félix

A PATROA DE BERLIM!

O descaramento da “patroa” de Berlim não tem limites. Continua na sua senda intrometida como se a Região Autónoma da Madeira fizesse parte dos seus domínios germânicos. Como muito bem disse Carlos César, Presidente do Governo Regional dos Açores, nenhum Chefe de Estado e de Governo de qualquer País da União Europeia pode referir-se, como o fez Angela Merkel, a determinada Região de um outro País membro. Essa prorrogativa pertence à Comissão Europeia.

No mínimo, a Chanceler ignorando qualquer ponta de ética diplomática, intrometeu-se em assuntos internos de outro País e, por via disso, devia ser advertida por exemplo, pelo Parlamento Europeu.

Ao mesmo tempo, e relativamente aos “fundos Estruturais” a que se referiu a “Senhora” de Berlim, se o Governo da Madeira os aplicou em estradas e túneis, foi porque assim foram aprovados em Bruxelas. Pelo menos a mesma parte de responsabilidade na aplicação do dinheiro, a União Europeia tem. A culpa dos erros cometidos, se os houve, não foi só do Governo Regional.      
Quando e quem consegue por esta “tipa” na ordem?
Silvestre Félix

PIEGUISSE!

Às vezes dá a impressão que não basta sermos massacrados com a acelerada degradação das condições de vida. É necessário que nos chamem nomes” também.

Os políticos do nosso País não se cansam de nos tratar mal. Aumentam os impostos, reduzem os ordenados, acabam com os subsídios de férias e de Natal, reduzem os feriados, até querem roubar-nos alguma alegria pelo carnaval e depois ainda dizem que somos PIEGAS.
Têm todos (os políticos) que voltar à escola. Depois de botarem pela boca fora as “parvoeiras”, desculpam-se dizendo que foram mal interpretados.
Primeiro deviam aprender a falar, a escrever, a ler, a serem pessoas, a serem cidadãos exemplares. Só depois de adquirirem estas competências poderiam ser governantes…
Silvestre Félix

AS BOCAS DE AJ SEGURO

Era perfeitamente evitável que AJ Seguro dissesse para os ansiosos jornalistas de microfone “em riste” qualquer coisa parecido com:

«Há muitos pontos do memorando da troika com que não concordo».  
Neste momento está (ele, AJ Seguro) líder do Partido Socialista. Parece não haver dúvidas que, pelo menos neste caso, é sua obrigação honrar os compromissos que o seu partido assumiu, mesmo que tenha sido adversário do seu antecessor. Aqui, para honrar, não basta ser, é também, preciso parecer!
Não lhe fica bem dar estas “bocas” como se quisesse dar a entender que com “ele” tudo seria um mar de rosas.  
Cuida-te Seguro porque ainda tens muita estrada para andar…
Silvestre Félix

E O CARNAVAL?

Todos os Primeiros-Ministros dão, de vez quando, tiros nos pés. Há estragos que se curam mais depressa que outros e há mesmo alguns, que gangrenam.   

Há dezanove anos, um outro, que agora mora em Belém, também deu um tiro no pé com a mesma arma – O Carnaval! Nunca mais (o pé) voltou ao que era. Foi com a história da retirada de tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval de 1993 que, o então Primeiro-Ministro começou a curva descendente até perder do poder.
Este é o dia em que, no nosso País, mais pessoas saem à rua em festa ao mesmo tempo. São muitas centenas de milhares de portugueses que assistem aos desfiles e participam de norte a sul, nesta tradição pagã multisecular.
Do ponto de vista económico a decisão do Governo é absolutamente contraditória com os propalados objetivos. O Carnaval funciona para muitas regiões como autentico “balão” económico. A pequena industria, o turismo e o comércio local revitaliza-se com a preparação e com a realização dos festejos carnavalescos.       
Os investimentos das comissões promotoras são, duma forma geral, recuperados e na maior parte dos casos lucrativos. Não são estas boas razões para toda a gente estar a protestar? Mesmo sendo alguns correligionários do Primeiro-Ministro? É legítimo que receiem a quebra de receitas. Vai com certeza haver menos gente.
Então que fazer agora com todo o planeamento a contar com a tolerância de ponto do dia 14? Na saúde não há consultas, nas escolas há férias, nos tribunais não há julgamentos nem ações de rotina, noutros serviços abertos ao público a programação já conta com esta interrupção, enfim, é tudo contra a “convicta” opinião do Primeiro-Ministro que, desta maneira, deixa que se colem a si, mais uns quantos anticorpos. E não são poucos.
Quanto à produtividade, está bom de ver que o efeito é como um “bumerangue”. Com o risco de, na volta, bater na cara do lançador.   
Silvestre Félix

ESTALEIROS NAVAIS DE VIANA DO CASTELO

A sobrevivência dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) devia ser um desígnio nacional.

A manutenção dos 600 e tal postos de trabalho diretos e a salvaguarda da economia da cidade e do Concelho, só por si, já seriam razões suficientes mas, igualmente importantes são os compromissos assumidos com encomendas, a necessidade de estabilizar a empresa, recuperando-a, e dando um novo folego à Industria naval portuguesa no caminho da necessidade de crescimento que o País atravessa.

O Governo tem aqui uma boa oportunidade para recuperar alguma credibilidade que lhe foge, tratando de resolver por todos os meios a questão do “Atlântida”, rejeitado pelo Governo Regional dos Açores sem que se perceba muito bem como isso foi possível e levantar os ENVC como “isco” (no bom sentido) de recuperação da economia nacional.

Silvestre Félix

UMA VIAGEM DAS ARÁBIAS De Leonor Xavier


No rasto de Afonso de Albuquerque, “O Leão dos Mares da Ásia” como lhe chamou e deu em subtítulo Geneviève Bouchon na sua obra publicada em 2000, organizou o Centro Nacional de Cultura (CNC) uma viagem, em 2009, ao jeito de peregrinação pela rota das conquistas portuguesas do início do século XVI, por Omã, Emiratos Árabes Unidos, Bahrein, Jordânia e Egito, da qual Leonor Xavier, uma das viajantes, escreveu “Uma Viagem das Arábias” que relata o dia a dia do grupo desde a saída de Lisboa a 31 de Agosto e a chegada a 12 de Setembro.

As visitas aos locais que testemunham a presença dos portugueses por aquelas paragens, de 1507 a 1650, são descritas com mais pormenor e sempre acompanhadas de textos sobre as respetivas conquistas e construções por parte de Afonso de Albuquerque ou seus subordinados marinheiros.

Leonor Xavier diz-nos também o que se encontra conservado ou reabilitado, conta-nos também como os visitantes portugueses sentem o desenvolvimento daquelas Terras e como os locais convivem com a nova realidade. Pela escrita também nos mostra Petra no Reino da Jornânia, essa jóia tantos séculos escondida da civilização ou as populares pirâmides e esfinges do antigo Egito onde Afonso de Albuquerque também quis chegar entrando pelo Mar Vermelho que ele chamava “Roxo”.

É de leitura muito agradável e, para quem gosta de viajar, é um bom aperitivo.

Leonor Xavier nasceu em Lisboa em 1943, jornalista e escritora com vários prémios recebidos em Portugal e no Brasil onde viveu 12 anos.

É uma edição conjunta do Centro Nacional de Cultura e Clube de Autor e 1ª em Junho de 2011.

Silvestre Félix

MANIFESTO MONÁRQUICO


O Regicídio de 1 de Fevereiro de 1908, fez hoje 104 anos, em que foram assassinados o Rei D. Carlos I e o Príncipe Luís Filipe, foi talvez a página mais negra do republicanismo português.

Hoje, o Arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles encabeça um manifesto pela Monarquia em Portugal. A situação de crise no País e os perigos para a manutenção da soberania tem fornecido argumentos à Monarquia para a conquista de novos adeptos deste sistema de chefia e organização do Estado.

Silvestre Félix

NÃO FOI POR ESQUECIMENTO

  NÃO FOI POR ESQUECIMENTO Não foi por “esquecimento” que ao longo de 49 anos, a Assembleia da República nunca reuniu solenemente para ass...