Nos resumos noticiosos de hoje, aparece uma pequena notícia que
o “Governo
vai avaliar viabilidade da Força Aérea para combater fogos”.
No meio das entrevistas, opiniões e ocupas de espaço das
primeiras páginas e de todo o tempo de antena disponível, sobre a novela da
entrega às autoridades do fugitivo mais famoso do país e do “Trump’ramoto” que abalou todo o mundo,
este quadradinho pequenino, que aparece no papel e nas edições online,
reclamou-me atenção pela importância que lhe dou e que toca a uma boa parte dos
portugueses, durante grande parte do ano.
A notícia diz que o “Governo
vai avaliar viabilidade…”. Eu acho que o Governo devia partir para esta avaliação com o objetivo inquestionável
de que a Força Aérea irá, a curto ou
médio prazo, estar em condições de combater os nossos incêndios florestais.
As soluções PPP’s e só privadas, deram bronca desde o início com
os problemas de inoperacionalidade de parte do equipamento e, depois, com todas
as confusões de processos em tribunal, falências, dinheiros mal contados e por
aí fora. Por isso, este complicado verão de 2016, teve disponível para combate,
só uma parte dos helicópteros existentes.
A Força Aérea tem
pessoal e infraestruturas permanentes. Não parece muito difícil criar um corpo
organizado para a tarefa do combate a incêndios.
É uma boa aposta e,
concretizando-a, o Governo vai
conseguir poupar uns milhões ao país.
Silvestre Félix
10.11.2016
Tag: Força Aérea, Incêndios
Foto: DN online
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