COMPRAS DE NATAL

Já começou!

Mesmo em crise, quem o tem (dinheiro) no bolso, não perde tempo. É vê-los em bichas intermináveis de carros a caminho dos shopping’s e de todos os locais onde se possa consumir alguma coisa para pôr na chaminé na noite de Natal.

É a época do ano em que a expressão – deitar dinheiro à rua – é certeira, e nos obriga a reconhecer que muitas das nossas queixas podiam ser caladas com uma atitude mais cuidadosa e racional, no que respeita às compras de Natal.

São muitas centenas de milhões de euros que se evaporam num abrir e fechar de olhos em prendas inúteis para o dia-a-dia das nossas vidas.

As nossas crianças são bombardeadas com uma bateria de brinquedos sem interesse e sem qualquer valor educativo, muitas vezes até – antes pelo contrário. Duma forma geral, correspondem só ao apelo da publicidade televisiva.

Nestes dias, os anúncios de: perfumes, jóias, electrodomésticos, telemóveis, PC’s, relógios, brinquedos, etc., etc., que repetem até à exaustão, tem o seu efeito e correspondem ao interesse de quem produz e vende.

Como faço o possível por consumir só o que preciso, a agitação destes dias incomoda-me… e obriga-me, (quando consigo) a passar ao lado…

SBF

(Gravura: Wikipédia)

A FALÊNCIA DO DUBAI

A dívida do Dubai atinge os 80 mil milhões de dólares para um PIB de 37 mil milhões. Não muito longe de metade das receitas do Emirato, até 2008, eram provenientes do sector imobiliário e da construção. As construções megalómanas transformaram o Dubai num imenso estaleiro nos últimos quinze anos. Com o rebentamento da bolha do imobiliário, os preços caríssimos do Emirato, que iam sustentando os fundos financeiros com chorudos lucros, caíram para metade.

O petróleo não dá para nada, representa só 6% e o promissor desenvolvimento industrial ainda não está suficientemente musculado para compensar as perdas no imobiliário.

Assim sendo, o incumprimento dos compromissos com a dívida era inevitável e aconteceu. O mundo financeiro e as bolsas abanaram mas, com o previsível apoio do vizinho Abu Dhabi, talvez a coisa se recomponha. É, no entanto, mais uma boa lição para os Estados que, na sua maioria, foram muito pouco reguladores.

É provável que o Dubai continue na moda, mas para mim continua a parecer-me uma cidade de plástico. E aqui, aquela máxima é verdadeira: Quanto maior se sobe, maior é a queda.

SBF

(Fotos: Wikipédia)

EM SINTONIA COM O SEU PARTIDO

Torna-se cada vez mais difícil ouvir aberturas de noticiários de rádio ou televisão. É um corrupio de “face oculta”; São os arguidos, são os juízes, os procuradores, os advogados, e depois são os comentadores, os “pivôs”, os políticos, o empregado de mesa da pastelaria da esquina, o almeida, etc, etc.

Nunca mais acaba de palpites, sempre com muito cuidado, tem de estar de acordo com a força partidária da simpatia de cada um. Para o caso não importa muito se é culpado, inocente, ou se o PGR agiu certo e se o PSTJ tem razão – O que interessa é estar em sintonia com a posição que o seu partido defende.

Eles pensam que somos todos burros!

SBF
(Foto: Wikipédia)

25 DE NOVEMBRO

E os cravos continuaram nos canos das espingardas!

Para mim, este dia de Novembro, tem sempre falta de qualquer coisa. Provei essa falta de… qualquer coisa, com os meus 21 anos, é claro que hoje o tempero é diferente. Em 1975 tudo era mais puro, não havia tanta refinação, e os sabores eram mais autênticos.

O 25 de Novembro de 1975, corresponde ao final do que historicamente se conhece por PREC (Processo Revolucionário Em Curso), iniciado com a Revolução dos Cravos em 25 de Abril de 1974. Ainda não reza na história tudo o que se passou em Novembro de 1975. Objectivamente o que aconteceu foi que; os pára-quedistas, afectos à ala mais à esquerda no MFA, identificada com Otelo Saraiva de Carvalho e o COPCON, ocuparam instalações militares fazendo exigências de toda a espécie, afrontando as chefias e o VI Governo presidido pelo Almirante Pinheiro de Azevedo. Do outro lado estava a outra ala moderada do MFA, conhecida por movimento dos nove e, aparentemente orientada pelo Major Melo Antunes.

Estas duas sensibilidades, que do ponto de vista político têm a fronteira no PS para a esquerda e no PS para a direita incluindo o próprio PS, estiveram muito perto de se envolverem numa luta fratricida pelo poder. A guerra civil esteve por um fio.

Quando parecia estar tudo perdido, só faltava atirar o primeiro tiro, surge a autoridade do General Costa Gomes, Presidente da República, chamando a Belém os principais inspiradores das correntes em litígio, conseguindo concentrar em si o comando das operações, declarando o estado de sítio e evitando o banho de sangue dado já como inevitável.

Independentemente das movimentações militares, comandadas no terreno por Ramalho Eanes e que nalguns casos se excedeu no zelo, o grande responsável pela NÃO vitória de nenhum dos lados, foi, o Já falecido, Marechal Costa Gomes. A história, ainda não fez contas com este homem e começa a ser tempo de o fazer.

Eu, militar naquela altura, como acontecia com a generalidade da tropa, estava num dos lados e, como é normal, estava convencido da minha verdade. (O meu 25 de Novembro).

SBF

PRATELEIRA DE LIVROS

Caim
De José Saramago

Este fim de semana, peguei e li o badalado “Caim”. Do ponto de vista literário, que é, o que, no Saramago me interessa, gostei, como acontece com boa parte dos seus livros.

Quem fez catequese em criança como eu, personagem de nunca mais se esqueceu foi de Caim mais o seu irmão Abel. A sua crueldade, ao matar o irmão, fez-me sempre muita confusão, assim como as razias de Sodoma, de Us, a pátria de Abraão e do próprio dilúvio. Lembro-me de ter alguma dificuldade em conciliar a imagem dos anjos com espadas de fogo, e a ideia que tinha do anjo bom e protector. As personagens do antigo testamento são assim no que conseguimos perceber pela leitura, e, bem cheio de enigmas, para que a religião possa explorar sem limite as alegadas mensagens.

A polémica que Saramago alimentou, antes e durante o lançamento do livro, não teve sentido nenhum, mas que ajudou a vender a obra, lá isso ajudou.

Pormenor importante – Para plena satisfação com a leitura de “Caim”, é importante conhecer minimamente o antigo testamento, ou, pelo menos, algumas partes.

Toda a gente que frequenta as prateleiras das livrarias, com certeza reparou, como eu, a exposição de atraentes edições de bíblias, algumas vezes até, perto do “Caim” de Saramago.

Primeira edição da “Caminho” em Setembro de 2009.

De José Saramago já tudo se sabe. Vive no arquipélago das Canárias na ilha de Lanzarote e defende a criação da Ibéria (união de Portugal e Espanha).

SBF

(Gravura: Capa do livro)

ATÉ À OUTRA MARGEM

Daquela
Ver mapa maior'>janela do terceiro andar, adivinhava o reboliço do mercado da ribeira, para lá das águas furtadas do “Bensaude”, pela dos Remolares e até à da Ribeira Nova. Conseguia até sentir o cheiro das frutas, das flores, das hortaliças e principalmente do peixe fresco que na hora de almoço, virava “fresco na brasa”.

Pela janela do terceiro andar viajava de “cacilheiro” até à outra banda do petisco no cais de Cacilhas. Ia e vinha quantas vezes me apetecesse. No Tejo ainda navegava uma falua que no tempo ficou parada e muitas vezes contemplada.

Naquela janela do terceiro andar sonhei muitas vezes. Com os cotovelos naquele parapeito os sonhos eram sempre bons, não me lembro de nenhum pesadelo. O Sá Rodrigues ajudava, e também o Silva, e o Caparica, e o Vicente, e a Celeste, todos… todos… por isso ainda passeiam pelas lembranças boas da minha vida.

Pela janela daquele terceiro andar conseguia agarrar as energias boas e deitar fora as más. Em frente, pelas águas furtadas e telhados de estendais postos e cheios de roupa a secar, inventava os corpos que com elas se cobriam.

Daquela janela do terceiro andar, há tanto tempo contado em anos eu imaginava o tamanho do universo, e nós somos tão pequeninos…

SBF

OS “EQUÍVOCOS” NA NOSSA JUSTIÇA

“Se no decurso de uma escuta legalmente autorizada for interceptada uma conversa telefónica em que intervenha; Presidente da República, Presidente da Assembleia da República ou Primeiro – Ministro, o Juiz que a ordenou, deve apagá-la, em virtude de, conforme a Lei, só o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, ter competência para autorizar a escuta referida.”

Ainda assim, e perante o atropelo descarado à Lei, o PGR analisou as ditas em que intervinha o Primeiro – Ministro e, ao contrário do que disseram e escreveram, o Procurador e o Juiz de Aveiro, considerou não haver indícios de quaisquer crimes imputados ao Engº José Sócrates na totalidade das escutas.

O que também não dá para acreditar, é o facto de não ter sido acatada a ordem do PSTJ de, na sequência da nulidade das escutas, não terem procedido à destruição do respectivo material.

Afinal quem é que anda a prevaricar?

Na imprensa de hoje também li que, afinal, no interrogatório, o Dr. Armando Vara não foi confrontado, em nenhuma das escutas, com o tal pedido de dez mil euros. Mas então como é? Este pedido de dinheiro foi apresentado à opinião pública como condenação antecipada do homem e agora já não é bem assim?

Há dias, em que acho haver só uma solução – Apagar a “justiça” toda, e começar tudo de novo, porque esta já não tem arranjo.

SBF

MENTIRA NO FUTEBOL

No futebol, e não é só em Portugal, a verdade do jogo, é constantemente deturpada. Os árbitros são humanos e, como todos os outros, também erram. No entanto, fica sempre a dúvida da razão do erro, como também é natural.

Em pleno século XXI, é inadmissível que a selecção francesa passe à fase final do mundial de 2010, à custa de um golo irregular.

Como acontece noutras modalidades, também no futebol, os resultados podem ser validados com o auxílio das novas tecnologias. São segundos – É só rever o lance em questão!

Quem verdadeiramente gosta de futebol, não pode aceitar que as coisas continuem como estão.

Os culpados estão no poder, são os dirigentes das grandes federações mundiais.
Os atletas, umas vezes são vítimas e outras, parte da culpa. Se fossem sempre castigados, corrigiriam a sua postura em campo.

No caso em apreço, o mais caricato é que o próprio atleta confessa que “ajudou com a mão”.

Com este estado de coisas, ninguém tem de admirar-se que os adeptos façam as asneiras que costumam fazer quando as coisas não correm de feição.

SBF

(Foto AP – Google – RTP)

MUNDIAL 2010 NA ÁFRICA DO SUL

O apuramento da selecção portuguesa para o mundial de futebol na África do Sul do próximo Verão, é uma boa notícia para todos os portugueses, estejam onde estiverem. Duma maneira muito particular, estarão radiantes os portugueses que vivem em Moçambique e na África do Sul mas também os Moçambicanos e os Sul-Africanos. Todos vão ter oportunidade de assistir ao vivo e cores, às exibições dos nossos craques.

Registe-se – mesmo com este resultado muito positivo, os comentários proferidos por alguns detractores do Professor Carlos Queirós.

“Os cães ladram e a caravana passa!”

Carlos Queirós, merece este êxito. Continua a ser o “Pai” do futebol português moderno.
Os artistas em palco, aqui. e aqui também.
SBF

(Foto e videos: Sapo)

PRATELEIRA DE LIVROS

Império à Deriva
De Patrick Wilcken


Ao longo da nossa história autónoma e independente de 866 anos, tomando como começo, o tratado de Zamora em 1143, tivemos duas ocasiões principais em que o “Império” andou à deriva: A dinastia filipina entre 1580 e 1640, e a época das invasões francesas prolongada por mais algum tempo, de 1808 a 1821 em que a corte portuguesa esteve no Brasil fugindo assim aos sucessivos ataques napoleónicos.

Foi sobre um desses períodos, que Patrick Wilcken, australiano, escreveu a interessante narrativa “Império à Deriva”. Patrick cresceu em Sidney, fez os seus estudos na Austrália e em Inglaterra onde também trabalhou para a Amnistia Internacional no departamento da África Portuguesa tendo, ao mesmo tempo, estabelecido relações profissionais com a imprensa escrita, designadamente com o “The Guardian”, onde desenvolveu trabalhos sobre o Brasil e, por isso, viajou algumas vezes ao Brasil. Foi nessas estadias, que foi tomando conhecimento da história do País, e ganhou inspiração para escrever o “Império à Deriva”.

Às sete da manhã do dia 29 de Novembro de 1807, no porto de Lisboa com a barra do Tejo à vista, é dada ordem para levantar âncora, e assim, a horas do comandante Francês Junot, entrar em Lisboa, o Príncipe Real D. João e a sua corte, rumavam ao Brasil e a bordo das suas naus levava 10 000 aristocratas, ministros, padres, criados, militares, a carruagem real, um piano e toneladas de livros e documentos. Passados dois difíceis meses de viagem, a corte portuguesa chegava ao Brasil, com falta de banho, esfarrapada e cheia de piolhos.

A cidade do Rio de Janeiro, dum momento para o outro promovida a Capital do Império, depressa se transformou na “Versailles Tropical”. Neste livro passam muitas personagens, com destaque para o Príncipe D. Pedro que viria a dar o “Grito do Ipiranga” e a proclamar a Independência do Brasil, a sua avó D. Maria I, a louca, O Príncipe regente D. João, que depois da morte de D. Maria foi D. João VI, sua mulher, a venenosa Carlota Joaquina e o filho mais novo D. Miguel, que seria o Rei absolutista D. Miguel I, arredado do poder pelos liberais tendo à cabeça o seu irmão D. Pedro IV de Portugal e D. Pedro I do Brasil.

Império à Deriva”, é de ler e chorar por mais.

Edição da “Civilização Editora”, a segunda, em Novembro de 2005.

SBF

(Gravura: Capa do Livro)

DIA MUNDIAL DO NÃO FUMADOR

Já não me consigo imaginar, a entrar num restaurante, numa pastelaria, ou até num simples elevador, e ser engolido por aquela nuvem de fumo de tabaco que fazia parte de todas as nossas vidas.

Naqueles meses anteriores à entrada em vigor da lei anti-tabaco, via com dificuldade a sua eficácia, e até admitia uma curta duração da mesma. O facto é que entrou em vigor, mantêm-se, e é completamente irreversível. Mesmo alguns fumadores, acreditam nos méritos da legislação e conseguiram adquirir novos hábitos de respeito pelos que não fumam.

Como qualquer outra dependência, o organismo têm a tendência para aumentar o consumo e, inicia depressa o processo de destruição. Não falta provar nada – O tabaco é responsável por muitas das doenças que nos atacam e, em muitos casos fatais: Cancro do pulmão que é o mais frequente, mas também noutros órgãos vitais, enfarte do miocárdio, AVC's, etc, etc.

Sei do que falo porque fui fumador durante muitos anos, e, em família, ainda tenho fumadoras activas, que, como acontece com tanta gente, não conseguem seguir o meu exemplo.

Sem tabaco, o ambiente é mais puro e o ser humano é mais saudável!

SBF
(Gravura: Wikipédia)

NO BRASIL - NAVEGANTE E O ZÉ BARROS



Para além do indicado em cima, a acrescentar ainda:

21 de Novembro - Aquiraz

22; 23 e 24 de Novembro - S. Paulo
Entretanto, é notícia também, o lançamento de mais um álbum do grupo no próximo dia 1 de Dezembro com o título: Natal e Janeiras.






Muitas felicidades para a digressão por terras brasileiras, e, se algum seguidor deste blogue, assistir ao espectáculo, ficamos todos à espera que relate aqui a experiência.

SBF
(Algumas dicas do site: As Farpas da Abrunheira)

ANSIEDADE

A angustiante passagem do dia, a hesitação da meteorologia, chove… não chove… o coração nas mãos como se a chuva se transformasse em pedregulhos. A força de reacção vai diminuindo, o corpo pesa mais, os pés demoram mais tempo a caminhar, tudo é mais difícil porque nada nem ninguém facilita, só complicam!

SBF

DEIXAS, DE FIM DE SEMANA

Água na Lua e petróleo em Portugal. Notícias para alegrar o espírito, que bem precisamos.

De investigação em investigação, agora é a vez do Magalhães. Parece que também foi apanhado nas escutas e agora vai ter de explicar, muito bem explicado, como é que conseguiu dar a volta ao mundo.

O seleccionador da nossa, dizia antes do jogo de hoje: “Cheira bem, cheira a África do Sul”. Não sei, e espero estar enganado, mas pelo resultado do primeiro confronto com a Bósnia, em vez de cheirar bem, está a começar é a cheirar muito mal.

Os nossos vizinhos espanhóis estão a passar um mau bocado com a crise, mas, estão a reagir, tentando compensar ao máximo os cidadãos em geral, e aplicar bem a máxima de “A dificuldade aguça o engenho”, lançando a iniciativa “o prazer está nas tuas mãos”. É verdade, trata-se da divulgação de uma “actividade lúdica” – A defesa da masturbação.

SBF

ONDE ESTÃO AS CERTIDÕES?

Eu, estou enjoado com tanta “face oculta”. Tenho a certeza que muitos mais portugueses sentem o mesmo.

Estou enjoado com tanto “diz que disse”, “é uma espécie de escuta”, “o alvo é o outro”, “as certidões vêm às mijinhas” e por aí fora.

Não acontece mais nada neste País?

Com a velocidade a que anda a nossa justiça, daqui a 20 anos, quando tudo estiver prescrito, talvez a gente saiba qualquer coisa.

Quando ouço falar em certidões que não chegam, dá-me voltas no estômago.

No final da primeira década do século XXI, onde estão as novas tecnologias na nossa justiça? Eu sei que é difícil informatizar este pessoal dos tribunais, do Ministério Público, etc, mas que diabo, não há meio de substituir uma certidão (para não falar noutras coisas) em papel, que vem andando, e devagarinho, por correio interno de Aveiro ou Coimbra para Lisboa, por um qualquer “PDF” instantâneo? Não é seguramente por uma questão de segurança, porque aquilo que interessa, passa na hora, para a comunicação social.

É inaceitável que dum gabinete para o outro, por vezes no mesmo edifício, certas diligências demorem semanas ou meses, só porque tudo tem de ser «transcrito, validado, verificado, conferido, despachado, cosido com agulha e linha na capa, etc, etc».

As resistências ao “simplex” são mais que muitas, e, à conta delas, vamos levando com a “face oculta” e ainda por cima baratinha. Valores… valores, dez mil euros?? Só ??

SBF

D. PEDRO V DE PORTUGAL

Faz hoje, 11 de Novembro e dia de S. Martinho, 148 anos que morreu, com 27 anos, D. Pedro V de Portugal.
Filho de D. Maria II e de D. Fernando II.

Mesmo com um reinado muito curto, a nossa história reza e liga alguns acontecimentos importantes a D. Pedro V – Em 1855, ano da sua aclamação, é inaugurado o primeiro telégrafo eléctrico português, no ano seguinte, o caminho de ferro de Portugal, faz a sua primeira viagem de Lisboa até ao Carregado, e o passageiro mais importante era precisamente D. Pedro V. É também durante o seu curto reinado que se iniciam as carreiras marítimas regulares entre Portugal e Angola. Foi também por sua influência e financiamento que foi criado o Curso Superior de Letras. O Rei fazia com frequência visitas a hospitais, inteirando-se das maleitas dos internados, especialmente dos mais carenciados. As vertentes da assistência social e da saúde pública, estavam muito presentes nas preocupações do casal Real. Criaram instituições de auxílio aos mais necessitados e alguns hospitais, como exemplo, o Hospital de D. Estefânia, nome da Rainha, que ainda hoje é uma referência nacional.

Um reinado só de oito anos, mas altamente produtivo.

É unânime, que o seu Pai D. Fernando Saxe-Coburgo-Gota, Rei consorte D. Fernando II, teve forte influência na sua educação e ensinamentos para a governação. D. Fernando II, homem culto e experiente, foi regente do reino em várias ocasiões antes da morte de D. Maria II que aconteceu em 1853, e também, quando ficou viúvo e até os 18 anos de D. Pedro em 1855.

Foi D. Fernando II que mandou construir o actual Palácio da Pena na serra de Sintra. Era um homem dedicado às artes e por isso ficou conhecido em Portugal pelo Rei-Artista. Para além das regências efémeras, sempre fez o possível para se manter afastado dos assuntos do Estado. A maior prova do seu desinteresse é o facto de, em alturas diferentes, lhe terem vindo parar às mãos dois tronos – A Grécia e a Espanha. Recusou ambos.

Também na serra de Sintra, influenciou e incentivou o Estado e os proprietários na florestação da maior parte das suas encostas. A meados do século IXX, a nossa serra era bem mais despida do que é hoje. Sintra e a beleza verdejante deste património mundial, teve muitos responsáveis mas, seguramente, o maior foi D. Fernando II.

Para quem teve um Pai como este, não admira que, em apenas 8 anos de reinado, tivesse feito tanta coisa boa, contribuísse concreta e objectivamente para o desenvolvimento e inovação do País, e, ao mesmo tempo, conseguisse a admiração, o respeito e o carinho do povo anónimo. Os nossos historiadores, não têm valorizado com justiça o Reinado de D. Pedro V.

SBF

(Foto: D. Pedro V de Portugal - Wikipédia)

PRATELEIRA DE LIVROS

A Cidade e as Serras
De Eça de Queirós

De entre os livros que li do Eça, “A Cidade e as Serras” ficou-me sempre num lugar especial. Talvez pela diversidade de locais percorridos pelo andamento da obra, talvez pela descrição das Terras e das paisagens que Eça de Queirós fazia primorosamente. “A Tragédia da Rua das Flores”, decerto por ser publicado já no nosso tempo e aparecer como desvendar de um segredo, também conquistou o meu gosto literário em contraposição, por exemplo, com “Os Maias”.

O amigo Jacinto, na sua quinta e casa senhorial de Tormes, na Estremadura, no Alentejo ou nas duas Beiras, para as bandas do Tua e nos pinhais que chegavam até Âncora. De todo o lado tirava rendimento directamente da produção ou através de foro. E em todos os sítios, tudo era melhor e mais bonito, mas mesmo assim, nada que se comparasse a Paris.Jacinto ainda falava de regressarmos ao 202 dos Campos Elísios, por dois ou três meses, mas… lá acabei por regressar eu sozinho.”

Ler “A Cidade e as Serras”, é um exercício de regressão ao Portugal do último quartel do século IXX.

A “Biblioteca de Editores Independentes” publica em formato “de bolso”, obras maiores e, em Março deste ano de 2009, pôs nos escaparates “A Cidade e as Serras”. Como este título, sem perceber porquê, fugiu da minha prateleira de livros, comprei, e fiz com gosto outra vez, este passeio de borla, por um Portugal que já não existe. Façam como eu!

Eça de Queirós, morreu em Paris com 55 anos em 1900. Este livro foi portanto publicado já depois da sua morte em 1901.

SBF

(Gravura: Capa do Livro digitalizada)

9 DE NOVEMBRO

O dia 9 de Novembro, é para os Alemães, sinónimo de libertação, de reencontro com os familiares, com os amigos e com os vizinhos. Este dia de 1989 foi o início duma nova sociedade germânica, foi o início duma nova democracia, foi o início duma nova Europa. Ontem vimos quanto os Alemães festejaram.

Por ironia, ou por mera coincidência, um outro 9 de Novembro também ficou marcado na história dos povos germânicos. As milícias nazis do terceiro Reich de Hitler, perseguiram e penderam muitos milhares de Judeus em toda a Alemanha e Áustria. Destruíram sinagogas, lojas e habitações e interpelaram todos os que se identificavam como Judeus ou seus simpatizantes. De caminho mataram a “sangue frio” 91 descendentes de David. Levaram para campos de concentração entre 25.000 a 30.000 Judeus. 7.500 lojas e 1.600 sinagogas foram reduzidas a ruínas.

A seguir à inquisição católica, este foi o período contemporâneo, em que os Judeus sofreram os horrores da perseguição e expulsão das suas casas, separação de famílias, o sofrimento e a morte. A humanidade continua com uma grande dívida ao Povo Judeu!

Todo este terrorismo decorreu só numa noite. Exactamente, a “noite de cristal” como os nazis a identificaram. A noite de 9 de Novembro de 1938.

A atitude nazi desta noite, deixou muito claro, para os que ainda tinham dúvidas, quais eram as verdadeiras intenções de Hitler. Revelar-se-iam na sua plenitude, nos anos seguintes.

A “noite de cristal” também é uma lição de história e, é nessa perspectiva, que deve ser recordada. Em 1938, não houve quem impedisse Hitler de esticar tanto a corda, e em 9 de Novembro, já era tarde demais.

Para comemorar, que os Alemães e todos os Europeus o façam, com festa e alegria e em homenagem ao 9 de Novembro de 1989.

SBF

OS POVOS DA EUROPA

Como bem sabemos, a queda do Muro, marcou a nossa história contemporânea muito para além de Berlim e da própria Alemanha unificada.

Arrastou a queda de muitos outros muros em forma de “gente” ou de “regime”, que, como pedras de dominó, foram caindo uns atrás dos outros.

A esperança era muita, e, na mente da maior parte dos cidadãos dos países do Leste Europeu, estavam a um simples passo da felicidade infinita, em sociedades que conheciam por “capitalistas”, onde o consumismo sem limites, do essencial, e principalmente, do supérfluo, era razão suficiente, para querem esquecer rapidamente a longa noite do “comunismo”.

O muro caiu, os regimes também, a democracia ocidental implantou-se, e hoje, a maior parte, fazem parte, de pleno direito, da União Europeia. E os Povos? Os cidadãos? A população desses Estados? Tem todos os problemas resolvidos? Claro que não, pois se nem os da Europa ocidental os têm! Ou seja, ainda há muitos “muros” para derrubar. E mesmo daqueles de pedra e cimento também ainda há; No Chipre e na Irlanda.

A grande mais valia é estarmos todos no mesmo barco. O risco de guerra (quase permanente ao longo dos séculos) é agora praticamente inexistente. A excepção que confirma a regra, foi a da ex – Jugoslávia e a região do Cáucaso.

Esta crise universal veio confirmar a vantagem dos Povos Europeus estarem unidos. Se a União não estivesse ainda neste patamar, poderíamos estar a assistir hoje, a uma Europa devastada por outra guerra.

SBF

(Foto: Pedaço original do muro de Berlim que trouxe em Junho de 1990)

ESTA SEMANA

Em semana dominada pelo lixo, sucata e resíduos perigosos, oratórias de significado valor, proferidas por interessantes figuras de primeira linha do nosso panorama político, amizades mal escolhidas e contaminadas com venenos produzidos em afamados laboratórios de moradas em parques industriais saídos de usados condomínios reciclados.

Nestes dias também se ficou a saber que “eles andam por aí”. É verdade, se ouvir alguém a falar em lixo, sucata, resíduos ou reciclagem, passe para o outro lado da rua, e, se ainda assim, sentir ruídos estranhos no telemóvel, pelo sim pelo não, deite-o fora na primeira oportunidade, mas antes certifique-se de que ninguém está ver.

Em semana chuvosa, de vento e frio espreitando, sem sol para as vedetas do Festival do Estoril, e o Francis Copola que completará o rol dos famosos das imagens que na tela se projectam no imaginário colectivo.

Esta é também a semana comemorativa do 20º aniversário da queda do muro. Já lá vai muito tempo contado em vinte anos em que os Alemães tiveram o 25 de Abril deles. Acabaram com o muro e os regimes do Leste vieram todos abaixo.

Também nesta semana, o Paulo Bento fez o que muitos esperavam – deitou a toalha ao chão. Não tinha alternativa, os detractores ganharam finalmente. O fulano da SIC há mais dum ano que teimava e lá conseguiu.

Então e o Euromilhões? Não pode ser! Não saiu nada de jeito em Portugal? Não pode ser! Tenho de protestar com a SCML, então como é? Jogo, jogo, jogo e não me sai nada?

SBF

CAETANO VELOSO SOBRE LULA DA SILVA

“Ele é analfabeto, não sabe falar, e quando fala é vulgar e grosseiro.”

Isto é só uma amostra do que disse Caetano Veloso, referindo-se ao Presidente Lula da Silva, em entrevista ao jornal “Estado de São Paulo”. Na edição online, pode ver-se hoje alguns comentários acerca desta entrevista, e as opiniões dividem-se, ou seja, também no Brasil, tal como em Portugal, há muito complexo de superioridade de braço dado com os doutorados, professores e outros cursados.

O Presidente Lula da Silva, foi eleito para este segundo mandato com uma elevada percentagem. Visto de fora, associamo-lo com o grande crescimento económico brasileiro e com a conquista de lugares nos palcos internacionais como primeira economia emergente, (exemplo, o G 20) o Presidente Lula tem sido um factor determinante na estabilidade regional, é uma voz consultada e ouvida para as questões do diálogo norte/sul e tem dado importante impulso ao reconhecimento da CPLP como grande organização lusófona no contexto das nações.

Com esta contribuição, em que os primeiros beneficiados são os brasileiros, como pode um Caetano Veloso que, quando muito, é bom compositor e sabe cantar, dizer tais barbaridades só porque o homem não é doutorado e teve a profissão de operário? Pode até, politicamente não ser seu apoiante, e ter uma postura adversária, tem esse direito, agora ser, ele sim, grosseiro nas afirmações que faz, só lhe fica mal.

SBF

ANTÓNIO VARIAÇÕES

Lembro-me bem daquela figura excêntrica, apresentada pelo Júlio Isidro no programa Passeio dos Alegres aí por 1981 ou 82. E quando começou a cantar? Bom, era mesmo descoberta do Júlio Isidro, só ele!

Como todos os portugueses em geral, também eu fiquei fã do António Variações. Foi o início de uma carreira fulgurante, embora curta, mesmo muito curta, o António Variações morreu a 13 de Junho de 1984.

Passados 25 anos, é como se ainda estivesse fisicamente entre nós. Somam-se os êxitos de reposições, compilações e versões das suas composições, e não há português, de pelo menos três gerações seguidas, que não conheça e não goste das músicas e letras do Variações.

Na próxima 5ª Feira, dia 12 de Novembro, vão ser leiloados objectos pessoais do Artista. Serão lembranças especialmente dedicadas aos fãs e de bases de licitação acessíveis. Vão desde os € 20.00 aos € 1 000.00, e andam pelas fotos, diapositivos, pequenas peças de roupa, cassetes de vídeo, etc, etc.

Sempre achei um bocado sem sentido, por um lado, as pessoas gostarem de ter objectos de outros, muitas vezes sem haver qualquer tipo de intimidade, por outro, os próprios ou os herdeiros, desligarem-se de coisas que fizeram parte do seu (ou de quem representam) dia a dia.

Em qualquer dos casos, sempre é um dia em que o Variações vai ser muito lembrado. Vai ser entendido e considerado como mais uma homenagem ao Artista. Sendo por aí, bem hajam!

SBF

(Foto: Internet
)

CONTA E MEDIDA

Desde ontem, que se sucedem elogios, alguns até “rasgadíssimos”, a Armando Vara, depois de ter pedido a suspensão do cargo na administração do BCP.

Logo que o seu colega Presidente afirmou, perante os jornalistas, que a situação prejudicava a imagem do banco, ele não tinha outra alternativa senão fazer o que fez.

Sem pretender fazer qualquer juízo de valor, até porque o direito à presunção da inocência, não pode ser só retórica, a especificidade do cargo que ocupa não é compatível com qualquer tipo de dúvida sobre a sua conduta.

Em todo o caso, da mesma forma que não devia ter sido logo condenado (sem julgamento) por tanta gente, também agora não se justifica tamanha fila de cumprimentos e de reconhecimentos de carácter e de ética, à pessoa em questão.

Tudo tem a sua conta e medida!

SBF

PROGRAMA DO GOVERNO


Então, mas não foi o PS que ganhou as eleições?

O Primeiro Ministro não é o José Sócrates?

Queriam o quê? Que ele apresentasse o programa de governo da(s) oposição(ões)?

É claro que o governo só podia apresentar o programa do PS. Alguém se dispôs a estabelecer algum acordo com o PS? Parece que não, e todos se “gabaram” muito disso. Portanto, se não houve esse tipo de compromisso, é o programa eleitoral do PS que os eleitores votaram em maioria, que “vai a jogo”.

A partir do programa apresentado na Assembleia da República, vai ser feita a discussão e, todas as bancadas, irão dizer de sua justiça. Ou seja, se houver necessidade de negociações e acordos, cedências dum lado e doutro e mesmo compromissos, então sim, estão no tempo certo e não mais cedo.

O extraordinário no meio disto tudo, é a desfaçatez de alguns politólogos e comentadores, que embarcam completamente nos argumentos da oposição – Que o Primeiro ministro se comporta como se tivesse tido maioria absoluta. Então agora, quem ganhar eleições, só tem legitimidade para apresentar o seu programa se tiver maioria absoluta?

Vamos ver o que valem na Assembleia a partir da próxima 5ª Feira.

SBF

PRATELEIRA DE LIVROS


Os Retornados
Um Amor nunca se esquece
De Júlio Magalhães


É o primeiro romance do autor. Conhecido do grande público pelo seu trabalho de televisão, primeiro na RTP e depois na TVI, onde recentemente, foi nomeado Director de informação.

Júlio Magalhães nasceu no Porto mas foi com sete meses para Angola, tendo vivido em Luanda muito pouco tempo e depois, até regressar a Portugal em 1975, na cidade de Lubango, nome actual, e que antes se chamava Sá da Bandeira.

Embora só tivesse 12 anos quando regressou à cidade do Porto, viveu por dentro o drama de muitos milhares de Portugueses que, dum dia para o outro, tiveram de deixar tudo para trás e lutar para conseguir um lugar num avião ou em qualquer outro meio de transporte, que os tirassem de Angola. Ninguém respeitou os acordos do Alvor. De Portugal já não era possível enviar mais soldados para substituir os que regressavam, os três movimentos de libertação lutavam entre si para conquistarem o poder, e, por outro lado, iam esmagando tudo o que fosse português, mesmo que estivessem em Angola há 2 ou 3 gerações. No verão de 1975, estava espalhado o terror e a morte era “tratada por tu”. Toda a gente queria fugir das cidades Angolanas, e principalmente de Luanda.

Depois da fuga, iniciava-se outra luta. Chegar a Portugal, para muitos um País completamente desconhecido, e tentar recomeçar tudo de novo, acartando às costas o peso de ser “retornado”.

Decorridos 34/35 anos, começa a falar-se deste período da nossa história com toda a abertura, sem tabus, e também os que cá estavam em 1974/75, já conseguem entender quanto difícil foi ser “retornado” naquela época.

Este romance do Júlio Magalhães foi um êxito, como já está a ser o segundo “Um Amor em Tempos de Guerra”, e aconselho todos a sua leitura.

É uma edição da “Esfera dos Livros” e a primeira foi em Fevereiro de 2008.

SBF

(Gravura: Capa do Livro)

LINCES EM SILVES

Finalmente, começaram a chegar ao Centro de Reprodução do Lince-Ibérico em Silves, exemplares desta espécie animal, para que a reprodução seja iniciada em Portugal como já vem acontecendo em Espanha.

Já estão em Silves, vindas de Espanha, duas fêmeas e um macho e, até Dezembro, prevê-se que cheguem mais 13. Como se sabe, o Lince Ibérico está em vias de extinção e, só com este tipo de intervenções, se está a conseguir parar o sentido e invertê-lo.

Depois de um período, que não será longo, de adaptação nos Centros de Reprodução, teremos linces em liberdade nas serras Algarvias, na serra da Malcata e, noutros locais onde o ICNB entenda adequado.

Bom trabalho!

SBF

(Gravura: Wikipédia)

PÃO - POR DEUS

O que entra nos nossos ouvidos, é: – pon’pordeus.

Na verdade, o que, logo de manhã muito cedo, se ouviu na boca de magotes de crianças por essa Abrunheira fora, neste dia 1 de Novembro de 2009, foi o mesmo que já se ouve há muito tempo contado em anos. Para mim, valem pelo menos cinquenta… metade dum século.

“Pão – Por Deus” – É isso… é pão que se pede. Claro que hoje, oferece-se tudo menos pão. Os miúdos do século XXI não achariam graça nenhuma que lhe metêssemos pão nos sacos. Duma maneira geral, temos o cuidado de na véspera trazermos do super-mercado, uns chupas, rebuçados, chocolates, caramelos, gomas, outras guloseimas sortidas e sei lá mais o quê.

Mesmo assim, e certo que a maioria das crianças, que hoje palmilharam a Abrunheira e outras localidades onde é hábito o “Pão – Por Deus”, o fizeram incentivadas pelos Pais por uma questão de tradição, mesmo assim, dizia, houve alguns, que neste dia de “Todos os Santos”, provaram iguarias, que de outra forma nunca é possível.

Nestes dias difíceis, para muitas famílias aqui na Abrunheira, e em muitas outras “terras de Deus”, pedir “Pão – Por Deus”, não só no dia um, mas em todos os dias do mês, faz toda a diferença.

SBF

PORQUE NÃO SE CALAM?

PORQUE NÃO SE CALAM? São praticamente os mesmos, que há menos de dois meses, bradavam “aos céus” por medidas mais restritivas, fortes e ...