Em poucos dias, o Presidente da República referiu-se mais de
uma vez à urgência da “Reforma do Poder Local”.
São intervenções públicas que, na prática, pretendem passar a
sua posição nesta delicada questão.
O PS e o Governo, pelo arrastar da coisa, parece não estarem
interessados em mexer em nada que implique mudanças nas freguesias e nos
municípios. Só dão como certo a eleição dos executivos das “Comissões Regionais”
para este ano.
Tudo o resto, incluindo a “inacreditável” “lei-Relvas”, que,
a régua e esquadro, agregou freguesias, transformando algumas dessas “uniões” em
monstros descontrolados que se afastaram de vez dos fregueses, estão atirados para depois das autárquicas, ou seja; para mais quatro anos.
Marcelo Rebelo de Sousa tem a noção que, para salvar o País
de outros ventos que pelo mundo sopram, o Poder Local reformado e moderno é
fundamental e não pode esperar até 2021.
Portanto, o Governo tem de “dar corda ao sapato” e tratar de
preparar a “Reforma” a tempo das próximas eleições autárquicas.
Silvestre Félix
22.01.2017
Etiqueta: Poder Local
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