FAVAS “NÃO” CONTADAS…

Entre, apelos à “união nacional” de má memória e pedidos para que a “Constituição da República” não impeça despedimentos na função pública à laia de barata chantagem, Coelho, o primeiro, inicia um novo paleio para levar uns pontinhos nas autárquicas, e deixar a zero as “favas contadas” já assumidas em caminho “seguro” por adversários mal avisados e portadores de profunda desilusão na maneira de ver intuitiva dos senadores maiores.

Nem estão “no papo”, as autárquicas, para o PS, nem remediadas para o PSD ou coligação à direita. Acho que equilibradas para a CDU e pequeninas para o BE. Premiadas e bem-aventuradas para os bem vindos independentes.


Silvestre Félix

(Foto: Câmara Municipal de Sintra - Paços do Concelho)

A LOUCURA COLETIVA

Está tudo doido, não se tratam e querem arrastar os outros para a loucura.

Nem o Pais está tão bem como alguns membros do governo querem constantemente fazer querer, nem os da oposição podem continuar a pedir eleições antecipadas e demissões de ministros ainda agora empossados.

Como diz o Miguel Sousa Tavares hoje na sua crónica do Expresso, qualquer parecida com – Que os politiqueiros se calem… abalem todos de férias que os portugueses já não os podem ouvir…


Silvestre Félix

Gravura: Parte de Alegoria do Triunfo de Vênus, de Agnolo Bronzino.(Wikipédia)

A HONRA ?? E AS JURAS…

Juram solenemente e por honra, cumprir…

Havendo uma entidade reguladora das juras e de qualidade da honra que por aí se semeia, muito trabalho de “citação” teria e não chegariam os portadores das respetivas notificações.

Sempre estão, os que juram cumprir, prontinhos, para propagandear constantes dúvidas, embalando os desencantos e angústias do sacrificado cidadão português.

A toda a hora, o discurso vazio e monocórdico substitui, abusivamente, o trabalho com conteúdo e essencial para o País se encontrar com os merecidos pergaminhos.

Os políticos desta praça vão perdendo margem de sobrevivência para além da tempestade.

Os que estão fora (estando dentro) preparam-se, sem olhar a meios, para trocarem de posição com os que estão dentro e que, depois, estarão fora e passarão a usar os mesmos argumentos dos primeiros e vice-versa.

Não fazem parte deste círculo os outros que nunca conseguiram o poder porque os eleitores não confiaram nas suas propostas. Razões que a consciência dita e que não pode menorizada.

Tudo isto, todas as juras, toda a honra, todo o paleio e todo o interesse de grupo se torna mais condenável para quem cada vez tem menos emprego, menos ordenado, menos pensão e mais taxas e mais impostos.

E as frotas “topo de gama” continuam…

E O POVO, COMO É QUE FICA?


Silvestre Félix

PEÇAS PARTIDÁRIAS...

Não deixei de ter gosto pela escrita. Não! Deixei sim de ter vontade de escrever sobre a atualidade política. Ainda agora, com a televisão lá ao fundo sem som sintonizada na SIC notícias transmitindo em direto o plenário da Assembleia da República, tenho uma imagem perfeita do que hoje, para mim, representam a maioria das “peças” partidárias – agitam-se, esbracejam, mexem os lábios como se gritassem, mas não dizem nada. É este o triste espetáculo que estes “grupos” têm dado aos olhos dos portugueses.

Ao fim de trinta e nove anos de democracia, é chegado o momento do sistema ser refrescado e de ser dada voz aos que não se revêem no espetro partidário. Propostas de alteração da Lei eleitoral e consequente alteração da composição do conjunto dos deputados da República, têm feito parte de múltiplos programas eleitorais mas nunca foram concretizadas.

Os partidos são a base orgânica da democracia mas o eleitor tem de poder votar e eleger o seu deputado e este, por seu lado, ser responsável perante os seus eleitores. Outras organizações cívicas, sociais, de cidadania ou cidadãos individuais, devem ter acesso à disputa eleitoral e respetiva eleição, desde que cumpram determinados pressupostos.


Silvestre Félix

NÃO FOI POR ESQUECIMENTO

  NÃO FOI POR ESQUECIMENTO Não foi por “esquecimento” que ao longo de 49 anos, a Assembleia da República nunca reuniu solenemente para ass...