Já tudo se escreveu e disse sobre ele.
Percebi bem quem era Che Guevara, neste mesmo dia, mas em 1972. A propósito do dia do seu aniversário, o Zé “Barbas” tinha trazido umas folhas dactilografadas com dados biográficos do Che e também alguns textos sobre a revolução Cubana.
Lembro-me especialmente desse dia, ou melhor, noite. Saímos do “Cabaço” à hora do costume, mais ou menos à meia-noite, e ficamos, como muitas vezes fazíamos, ao cimo da (naquela altura) rua do Curronquinho a conversar, desta vez, sobre o nosso revolucionário. Naquele sítio, a posição era estratégica e garantia que nenhum “bufo” nos espiava.
Para mim, este dia 14 de Junho de 72, foi marcante. A vida deste homem fascinou-me. Não só pela opção ideológica, mas, e fundamentalmente, pela entrega completa a uma causa, abandonando tudo o que era bens materiais, incluindo o cargo governamental em Cuba.
A sua lição de vida, continua a ser exemplo para a humanidade.
SBF
Sem comentários:
Enviar um comentário