Este homem começa a escrever a nova história das relações entre o mundo muçulmano e o ocidental.
Este discurso, na Universidade do Cairo, marcará a nova postura americana perante o resto do mundo. Barack Obama coloca os americanos ao mesmo nível dos outros povos, e hoje, no Egipto, estendeu a mão aos muçulmanos e, duma forma muito particular, aos palestinianos e aos iranianos.
Neste tempo, não é qualquer um, nem estávamos habituados que assim fosse, que se reconhece sem quaisquer reservas, o direito à autodeterminação e independência da Palestina e, que se compara a luta do seu povo, à dos negros nos USA, a meados do século XX.
Neste tempo, ainda não tínhamos ouvido nenhum dirigente político do ocidente, afirmar com todas as letras que, se os USA e outros países fazem uso da energia nuclear, porque é que o Irão não o pode fazer, cumprindo naturalmente as regras da não proliferação e usando-a só para fins pacíficos?
Os outros líderes ocidentais, principalmente os europeus, bem podem começar a alinhar pelo mesmo diapasão, porque senão, rapidamente são engolidos pela intervenção activa e realista deste novo Presidente americano que, em boa hora, foi eleito.
SBF
(Foto: Wikipédia)
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