Aquela cimeira nos Açores, há pouco mais de 6 anos, com o Bush, Aznar e Blair, em jeito de introdução à invasão do Iraque, está-lhe colada à pele e não descola tão depressa, por muito que ele se esforce.
Mesmo para mim, Durão Barroso teria um futuro brilhante, não fosse aquela gafe do tamanho duma guerra que tem custado a vida de centenas de milhares de vítimas, e a destruição dum País, que, não sendo perfeito, era bem menos perigoso para a humanidade, do que se veio a provar ser, o pistoleiro do outro lado do Atlântico.
Bom, em todo o caso, e tendo-lhe sido oferecida numa bandeja, pela maior parte dos dirigentes da Europa, aquilo a que se chama Comissão Europeia, mesmo com aquela coisa da cimeira agarrada à pele, não deixa de ser uma forma de Portugal estar sempre na crista da onda. Mesmo em muitos dos 27 países da EU, haveria cidadãos que teriam alguma dificuldade em perceber onde estava, e o que era o nosso país, se o Durão Barroso não fosse o Presidente da Comissão. É certo que o mesmo serve para outras estrelas nacionais, como o Cristiano Ronaldo ou o Mourinho.
Concluindo. Mesmo com as reservas que me merece este cidadão português, acho que é positivo para Portugal que ele continue a ser o Presidente da Comissão Europeia.
SBF
(Foto: Edifício Berlaymont em Bruxelas - Wikipédia)
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