Bem sabemos todos que nas legislativas e autárquicas, votam mais, cerca de três milhões de eleitores portugueses, e isso, pode até fazer toda a diferença. Em qualquer dos caos, quase 20 pontos percentuais a menos, relativamente ao último escrutínio, e uma distância de mais de 5 pontos em relação ao principal adversário, o PSD, é uma grande mossa e é suficiente para advertir o PS, de que tudo está em aberto incluindo a derrota nas legislativas.
De facto, toda a gente ganhou menos o PS, e a partir de hoje tudo é diferente.
O discurso da vitória do cabeça de lista do PSD, ao contrário do habitual, em que fundamentalmente se festeja o “ganho”, foi esmagador para as listas adversárias e principalmente para o PS. Como eu hoje já li num título, salvo erro no DN, “o seguro de vida de MFL” ganhou e bem, mas não precisava de pisar sem piedade os que perderam, também não era preciso ser um exemplo de magnanimidade, bastava que festejasse a sua vitória.
O CDS tem muitas razões de queixa das agências de sondagens. Invariavelmente, e desde há muitos anos, que o CDS aparece nas sondagens sempre muito abaixo do que realmente vem a provar que vale nas urnas.
As percentagens obtidas pelo BE e pela CDU, correspondem ao que se esperava e são, cada vez mais, o espírito da esquerda em Portugal. O BE, na minha opinião, mais superficial, e a CDU com mais peso ideológico.
SBF
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