Até há oito anos atrás, viajava de avião com alguma frequência. É um hábito como qualquer outro, só que, é incompleto, porque ao medo a gente nunca se habitua.
Tive sempre medo de voar. Apanhei alguns sustos, uns mais que outros, e num ou noutro dos “mais”, também cheguei a pensar que podia ser o fim. Quando a rota era sobre o mar, o medo subia. O que mais me afligia, era a possibilidade de não cair em terra e, vez disso, afundar-me no oceano.
Para os familiares dos passageiros e tripulantes deste voo Rio/Paris, a morte deles é dolorosa como é sempre, mas a circunstância dos corpos poderem não ser recuperados, aumenta em muito a dor, e é uma aflição sempre em aberto.
Para estas 231 pessoas, a morte não preveniu a vida!
SBF
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