As eleições da Catalunha, no passado Domingo, vieram reavivar a questão dos “nacionalismos” no espaço europeu e, muito particularmente, em Espanha. A vitória da “Convergência e União” (centro-direita) de Artur Mas foi esmagadora e, juntamente com a situação não resolvida da Flandres, volta a colocar o tema na ordem do dia.
Esta é uma questão, entre muitas outras, que os atuais dirigentes da União Europeia não estão a resolver. A cidadania europeia está muito mais distante do que estava há dez ou quinze anos atrás. A maioria dos que estão em Bruxelas, agem em perfeita sintonia com o diretório (França e Alemanha) onde, o que só importa, são os interesses egoístas dessa Europa que, de fato, já deixou de ser a nossa.
Esta Segunda e Terça-Feira, decorreu em Tripoli a Cimeira UE-África, instituição recuperada por Portugal em 2007,durante a presidência portuguesa. Também aqui se viu o pouco interesse que a União Europeia tem demonstrado pelo desenvolvimento das relações e estabelecimento de parcerias com o continente africano, que, não se limite, aos negócios bilaterais entre estados.
Esta é uma questão, entre muitas outras, que os atuais dirigentes da União Europeia não estão a resolver. A cidadania europeia está muito mais distante do que estava há dez ou quinze anos atrás. A maioria dos que estão em Bruxelas, agem em perfeita sintonia com o diretório (França e Alemanha) onde, o que só importa, são os interesses egoístas dessa Europa que, de fato, já deixou de ser a nossa.
Esta Segunda e Terça-Feira, decorreu em Tripoli a Cimeira UE-África, instituição recuperada por Portugal em 2007,durante a presidência portuguesa. Também aqui se viu o pouco interesse que a União Europeia tem demonstrado pelo desenvolvimento das relações e estabelecimento de parcerias com o continente africano, que, não se limite, aos negócios bilaterais entre estados.
O polémico líder líbio, Muammar Kadhafi, que não costuma ter “papas na língua”, disse ontem que:
“As parcerias económicas combinadas entre os dois continentes na cimeira de Lisboa em 2007, não levaram a nada, acabando por não passarem do papel.”
E ainda disse mais:
“Se os europeus não cooperarem com o continente africano, a África vai virar-se para a América Latina, Rússia e China.”
A União Europeia não avança de nenhuma maneira. São só planos de austeridade, controlo de deficits dos periféricos e reforço do poder do diretório. Quanto a desenvolvimento e investimento integrado, implementação de políticas comuns de recuperação do emprego, nada!
“A esperança é a última a morrer”, mas, desta maneira, o fim, nem nos vai dar tempo de ter esperança!
SBF
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