Em vez de um dia de reflexão, (estou a referir-me ao blogue) decidi tirar dois. É verdade, ou bem que se reflecte ou então não vale a pena e fazemos a coisa ao primeiro impulso.
Numa grande parte das vezes, mais valia assim. Talvez a consciência ficasse mais descansada, pelo menos tínhamos sempre essa desculpa.
– Eh pá… não tive tempo de pensar, fui apanhado desprevenido, tinha acabado de ouvir o Pacheco na “quadratura”, durante o jantar “atazanaram-me” os ouvidos, etc, etc, e nunca mais acabam as desculpas.
Não é por nada, é que estamos sempre insatisfeitos, está pegado à pele, faz parte do nosso ADN.
Há muito tempo em anos contado, os nossos digníssimos e dedicados deputados da Nação, depois de longas discussões por noites “adentro” e de muita massa cinzenta massacrada, concluíram que os seus “representados”, que uns conhecem também por “eleitores” e outros ainda, por designação fácil e simples de “Zé Povinho”, que vingou no começo do último quartel do ido século IXX, mantendo-se até hoje que nem a ditadura conseguiu bani-lo das parangonas censuradas a azul, mas… ia dizendo, que os deputados tinham chegado à conclusão que os seus eleitores, haviam de ter necessidade de reflectir muito, mas mesmo muito, na véspera do dia sagrado, conhecido por “dia de voto na URNA”.
Não tenho intenção de conotar urna com qualquer tipo de fim. É verdade que muitos se “finam” com o que entra nas urnas das assembleias eleitorais, é a vida!
– Para uns ganharem, têm outros de perder.
Mas para que raio serve o dito dia de reflexão?
SBF
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