Os anais da nossa investigação criminal, principalmente de colarinho branco, ou pelo menos, “clarinho”, estão cheios de títulos inspirativos para obras policiais de inquestionável qualidade, primeiro pela escrita e, depois, quem sabe, mesmo via “sétima arte”.
São mais alguns nomes sonantes que aparecem alegadamente ligados a intrincados processos de tráfico de influência e corrupção.
Não duvido da capacidade e vontade da nossa polícia de investigação, mas depois… não consigo entender, e penso que muitos portugueses continuam sem perceber, a montanha vai, devagarinho… “parindo” ratos – ratos não! Ratinhos! Porque grande parte das vezes, são tão pequeninos, que nem se dá por eles.
De quando em vez, damo-nos conta, que noutras paragens do nosso planeta, processos com grande complexidade, chegam mesmo ao fim e com resultados, é só ver o tamanho das “ratazanas”, comparadas com os nossos “ratinhos”. Há poucos dias, em França, foram condenados a penas efectivas, nomes graúdos da sociedade francesa, resultado de altos negócios com tráfego de armas, pelos anos noventa, conhecido por “angolagate”.
Vamos ver agora, com este novo mega processo, se os nossos investigadores, juízes, Magistrados e todo o pessoal do costume, conseguem destapar esta “face oculta”. Vamos esperar, mas é melhor sentados.
SBF
Sem comentários:
Enviar um comentário