Amanhã, Portugal é um de três candidatos, a lugar não permanente no Conselho de Segurança da ONU. É um dos dez lugares não permanentes, num total de quinze. Os outros cinco lugares permanentes, correspondem às potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial: China (antes era a Formosa), França, Reino Unido, Rússia e Estados Unidos da América.
Sessenta e cinco anos depois de acabar a guerra, não tem qualquer sentido este tratamento preferencial, mas, na verdade, ainda são os poderosos do mundo.
Para dois lugares abertos agora para os próximos dois anos, chegaram-se à frente: Canadá e Portugal primeiro e, numa segunda fase, o nosso “amigo”(??) e parceiro na UE, a Alemanha.
Não é “caricatura”, é mesmo verdade!
O principal derrotado da Segunda Guerra Mundial, vai disputar connosco um lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão, que nesta organização, mais poder tem e que mais representa (desatualizado, acho eu) a vitória dos Aliados sobre o “Eixo” fascista nos idos anos quarenta do século passado.
A diplomacia portuguesa não tem poupado esforços para conseguir apoio no voto, do maior número de Países. Ontem viu-se Luís Amado, Ministro dos Negócios Estrangeiros, na Líbia, tentando convencer Khadafy e outros.
Nos momentos mais delicados, aparece-nos sempre um “amigo”(??) no “sapato”, ou seja, para nos complicar a vida!
Sem comentários:
Enviar um comentário