
Como as variações são constantes, eles arranjam (se não há, inventam) sempre justificação para a subida, descida ou, nem uma coisa nem outra.
O mais engraçado é que, invariavelmente, as previsões são sempre revistas, e, se tivermos a paciência de tomar nota das últimas, concluímos que as instituições nacionais e estrangeiras que fazem estes exercícios, erram, mas erram sempre e muito!
O que chateia é que, em consequência destes “comunicados”, os especuladores tratam da sua “vidinha”, e acertam as estratégias para o dia seguinte. Os juros lá sobem ou descem (mas pouco) e, quem paga, é sempre o mesmo.
Ao mesmo tempo, os “abençoados” da comunicação social, especialmente das televisões, com o expediente e eficiência que se lhes reconhece, logo organizam, na “capital do império”, colóquios, debates de especialistas, fóruns sem limite de tempo para as intervenções, entrevistas com pivôs (não é “prego”, é moderador(a)) premiados internacionalmente, e outras formas de dar sentido inequívoco à singular democracia que se vive no nosso País.
E então, nessa conformidade, avançam para esses cuidados areópagos os habituais “cangalheiros” cá do sítio, vestidos, de preferência, de fato escuro os homens e, as mulheres, de saia e casaco, igualmente de cor escura. Vão, com muito sacrifício, materializar mais uns tempos de antena, para decifrarem, em abono do amado povo português, as revisões das previsões e as previsões do que há-de ser revisto!
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