A toda a hora nos cruzamos com outros, que, como se tivessem na cara, grandes óculos escuros como aquele que nunca os tira, e que agora diz a toda a hora na rádio e nos mais variados eventos com ou sem televisão, “vamos fazer o que ainda não foi feito”, e, dizem, ser bom músico, mas de cantoria, nem para encantar uma princesa desencantada – mas, dizia eu – todos andam “azamboados”.
As pessoas andam sem caminho, sem chão, sem rumo. Os olhares cada vez mais fixos no “nada”.
A incerteza abateu-se sobre as suas cabeças e pesa toneladas de desalento e desespero!
No patamar dominante, os políticos, brincam às “continhas”, aos “orçamento (zinhos)”, deixando as suas reformas blindadas – certas ao fim de 12 anos de cargo político eleito – bem quietinhas. Pois claro, toca a todos, sejam deputados alinhados ou da oposição, do governo, das autarquias, das regiões.
O melhor (para eles) é nunca falar disso, mas que é escandaloso, é!
(Gravura: Zé Povinho de Rafael Bordalo Pinheiro)
Sem comentários:
Enviar um comentário