![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrwuwOVpoMKtGjjb4Bn8BaeK-PSi2J7yjcRXuuEaqQKQrVT4w9tQb-V7V_KbvSbgvWyAfdLdYMF7JwRDdGxm3jWabyqigVYQtpCmUCV3BptYh_GM24YBc11kyWkzDND3Z-kupOXMQQ_1A/s320/Sondagens+29.10.2010+ng1361292.jpg)
Ontem e hoje, estão a mostra-nos resultados de (CLICAR) sondagens ou barómetros, que refletem as intenções de voto nos partidos, se as eleições fossem agora.
Ao contrário do que alguns já querem fazer crer, o trabalho de campo do que agora nos é apresentado, foi feito antes da interrupção das negociações do Orçamento, entre PSD e Governo. A penalização do PS e de Sócrates confirma a tendência para fim de ciclo. Só admira que tenha levado tanto tempo, considerando a turbulência dos mercados e a implementação de algumas medidas de “corte” a meio do ano.
Esta queda do PS, tem diretamente a ver com o anúncio das últimas medidas de austeridade e do Orçamento para 2011, e, de forma muito “colada”, à redução dos vencimentos de parte dos funcionários públicos. Para além de “tocar” no bolso – embora só a quem ganha mais de 1.500,00 euros – de muita gente, funciona muito como fator psicológico. Até esta altura, os portugueses ainda acreditavam que o Governo conseguisse dar a “volta” à crise sem aplicar medidas mais drásticas.
Nesta conformidade, e com a ausência de algumas explicações em tempo, sobre os problemas da execução orçamental de 2010, em que a oposição se empenhou a fundo na correspondente denúncia, alguma confiança, que ainda existia no Governo, foi definitivamente minada, e o efeito aí está.
E em relação à subida do PSD? Depois dos sucessivos erros táticos, da demarcação de antigos apoiantes do PPC e de clara oposição de figuras com importância incontornável no partido, relativamente à sua estratégica sobre o Orçamento de 2011, das fortes pressões de todos os quadrantes da sociedade e de algumas estâncias internacionais sobre a necessidade da viabilização do Orçamento. Depois de tudo isto, como se deve ler os 40, 41, 42 ou 43% nas intenções de voto?
Não é certamente por mérito do PSD! Porque se a atitude de PPC tem sido menos calculista, mais consistente na defesa dos interesses nacionais, contrapondo ao egoísmo instalado no PS, o PSD hoje aparecia com 50% ou mais, em vez dos 40%.
A descida do PS é uma inevitabilidade mas, o povo português, não está a premiar o PSD na mesma proporção.
Ainda assim, estes números que o PSD atinge, vão na direção do poder. Parece-me não existirem dúvidas – se o PSD deixar passar o Orçamento – lá para o Verão do próximo ano, teremos um Governo PSD-CDS com Pedro Passos Coelho a Primeiro-Ministro.
(Gravura e Link: DN Online)
Sem comentários:
Enviar um comentário