No meio de tanta mediocridade, criteriosamente levada a nossas casas pelas televisões deste País, em noticiários que mais parecem sessões de leilões das peças (tretas) transmitidas, quase passou despercebida, a visita a Portugal do Prémio Nobel da Paz de 2007, o antigo Vice do Ex-Presidente Bill Clinton, o Americano Al Gore.
Intervindo num seminário realizado ontem no Estoril, Al Gore disse: “Portugal está a fazer um trabalho fantástico nas energias renováveis. Parabéns. Eu vanglorio-me da liderança de Portugal quando falo em sítios um pouco por todo o mundo sobre energia solar, eólica, energia das ondas e sustentabilidade. Dou-vos os parabéns por todos os progressos que têm sido feitos nesta área.”
Infelizmente, a nível interno, é impossível valorizar os inúmeros exemplos do que tem sido feito na área das energias renováveis. É necessário ser os estrangeiros a reconhecerem a importância desta opção dos últimos anos. Por aqui, desvalorizam, e, se possível, destroem o que está feito.
Muitos erros têm sido cometidos neste “reinado” de Sócrates mas, muitas medidas e reformas positivas foram feitas. A aposta nas energias renováveis é uma delas. Vai ter um impacto determinante a médio e longo prazo, não só do ponto de vista ambiental mas, também, na reversão do deficit da nossa balança comercial com o exterior. Cada unidade de energia produzida internamente em renováveis, são barris de petróleo que deixamos de comprar fora.
Os constrangimentos orçamentais vão, com certeza, abrandar os investimentos em novos projetos mas, o “andamento” é imparável e, como Al Gore diz:
“Portugal está a ajudar a criar soluções e está a tornar-se líder neste novo mundo.”
(Foto: Wikipédia - Dicas: DN)
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