A SENHORA DE BERLIM

A Chanceler Alemã continua sem resposta à altura, sobre os disparates que disse na passada terça-feira relativamente a férias e reformas dos trabalhadores portugueses.
Dos políticos com assento parlamentar, à exceção dos líderes do BE e PCP, mais nenhum teve “tintins” para repor a verdade. De Sócrates a Paulo Portas, passando por Pedro Passos Coelho, todos evitaram falar do assunto.
A diplomacia é uma prática usada nas relações sérias entre Países. O chamado “fair-play” é pedido para defrontar o adversário com lealdade.
O caso da senhora de Berlim, não encaixa em nenhuma destas práticas ou designações. Angela Merkel desconhece o que se passa em Portugal e, antes de dizer o que disse, devia informar-se, ou então agiu de má fé e, se assim for, é bem pior.
O facto é que aconteceu e, por isso, a senhora devia ter sido desmentida ou corrigida pelo Primeiro-Ministro e, pelo menos, pelo seu correligionário no PPE e líder do maior partido de oposição em Portugal, Pedro Passos Coelho. Essas diligências deviam ser públicas de forma que os trabalhadores portugueses ofendidos sentissem reposição de alguma justiça.
Silvestre Félix

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