O “PESO” DO CDS

O CDS de Paulo Portas está, cada vez mais, naquela posição de “fiel da balança”, considerando os três partidos que assinaram o acordo com a Troika.
Algumas vozes do PSD têm reagido aos resultados do CDS nas sondagens, duma maneira muito pouco simpática para quem, quase de certeza, precisará de Paulo Portas na formação de Governo maioritário se, como tudo leva a crer, tiver o maior número de votos.
Em qualquer dos casos, ao líder do CDS, ainda ninguém ouviu dizer duma forma clara, que não alinhará com o PS se for este a ganhar as eleições. Ainda hoje, em Portalegre, sobre a formação do Governo depois das eleições, limitou-se a dizer: «Só digo uma coisa: não vai haver maioria absoluta de um só partido. Por isso o CDS é determinante e tem de ser forte para que haja uma maioria de mudança e para que a mudança seja forte».


Seja como for, e uma vez chegados a esta situação sem haver qualquer tipo de alternativa, melhor será que, depois de 5 de Junho haja condições para cumprirmos os compromissos e iniciarmos uma outra fase menos angustiante para os portugueses. Pena é que, com estes políticos, seja muito difícil acreditar que isso seja possível.


Silvestre Félix

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