As eleições regionais e autárquicas realizadas hoje em Espanha tiveram uma abstenção superior a 50%. A fraca adesão é demonstrativo do desânimo que corre pelos nossos vizinhos tal como acontece em Portugal. Muito provavelmente, a taxa de abstenção das próximas legislativas a 5 de Junho, não vai ser menor que a dos espanhóis.
A outra notícia interessante que nos chega de Madrid é que a mobilização iniciada pelo Movimento 15 de Maio que, tudo leva a crer, vai manter-se por mais uma semana. Embora formalmente ilegais, as concentrações têm-se mantido sem qualquer tipo de repressão. Os manifestantes exigem mudanças institucionais no sistema político em Espanha e protestam pela degradação das condições de vida e pela ausência de medidas que contrariem as elevadas taxas de desemprego.
Esta organização conhecida por M15 é dinamizada por gente muito jovem e, pelo que se diz, encaixa noutros movimentos que vão aparecendo em vários países europeus como, em Portugal, a nossa “geração à rasca”.
Tanto os partidos políticos existentes como as estruturas sindicais clássicas deixaram de dar resposta às necessidades dos jovens que saem qualificados das Universidades e, perante as dificuldades, aguçam o engenho e, eles próprios, organizam-se autonomamente. É uma nova realidade para que os poderes instituídos nos vários países da Europa não estavam preparados e, muito provavelmente, não vão ter tempo de arranjar defesas.
Por isso cuidem-se!
As “gerações à rasca” estão aí e a mexer!
Silvestre Félix
A outra notícia interessante que nos chega de Madrid é que a mobilização iniciada pelo Movimento 15 de Maio que, tudo leva a crer, vai manter-se por mais uma semana. Embora formalmente ilegais, as concentrações têm-se mantido sem qualquer tipo de repressão. Os manifestantes exigem mudanças institucionais no sistema político em Espanha e protestam pela degradação das condições de vida e pela ausência de medidas que contrariem as elevadas taxas de desemprego.
Esta organização conhecida por M15 é dinamizada por gente muito jovem e, pelo que se diz, encaixa noutros movimentos que vão aparecendo em vários países europeus como, em Portugal, a nossa “geração à rasca”.
Tanto os partidos políticos existentes como as estruturas sindicais clássicas deixaram de dar resposta às necessidades dos jovens que saem qualificados das Universidades e, perante as dificuldades, aguçam o engenho e, eles próprios, organizam-se autonomamente. É uma nova realidade para que os poderes instituídos nos vários países da Europa não estavam preparados e, muito provavelmente, não vão ter tempo de arranjar defesas.
Por isso cuidem-se!
As “gerações à rasca” estão aí e a mexer!
Silvestre Félix
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