
Ele devia saber que – porque não é “fraco de inteligência” – proferir esta frase vezes sem conta, enquanto e no papel de responsável máximo pelo Governo da Nação, não acrescenta, antes pelo contrário, nada de bom à sua “performance” como político.
A primeira lição dos manuais políticos contraria esta postura para qualquer função ativa do Estado. O Governo ou o seu “Primeiro” não pode afirmar pela televisão que é detentor da “verdade absoluta”, o que, na sua essência, quer dizer, «este é o único caminho». É preciso demonstrar respeito pelos adversários, pelas opiniões alheias e, mesmo acreditando que só o seu caminho está certo, e isso não é exclusivo do Primeiro-Ministro, é politicamente incorreto afirmá-lo em público, ainda mais numa mensagem de Natal.
Se alguém tivesse o «caminho certo» no bolso, não estávamos nesta situação!
SBF
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