Na situação em que está o nosso País, não é admissível que qualquer corporação se imponha à sociedade valendo-se da força da sua classe.
Estou a referir-me às posições ultimamente assumidas por representantes dos Juízes portugueses, através da sua Associação Sindical. O tom é sempre excessivamente “amargoso” e de ameaça com medidas e mais medidas até à greve.
Quando olhamos para os salários dos magistrados e verificamos que o vencimento mais baixo corresponde a mais de cinco salários mínimos, e que, mesmo assim, ainda querem ficar de fora da lógica de sacrifícios impostos a toda a funcionalidade pública, não podemos sentir nenhuma simpatia pelas suas reivindicações.
SBF
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