OS BONS E OS MAUS

Ao contrário do que ainda muita boa gente acredita, a nossa sociedade não é composta só de bons e maus!

Existem de fato pessoas diferentes que, na sociedade, se vão arrumando em grupos pelas suas convicções políticas ou religiosas, pelas suas origens étnicas e culturais e até, pela defesa dos seus interesses pessoais, na maior parte das vezes materiais.

É esta arrumação que, muitas vezes, com influência direta das lideranças, vai endurecendo e cristalizando determinada forma de estar na vida, levantando autênticas muralhas à sua volta provocando um corte radical com tudo o que não pertence ao “grupo”. Nesta altura do percurso do grupo, fica definitivamente válida, aquela velha máxima: «Quem não está connosco, está contra nós!»

No mundo Ocidental e também no nosso País, essa tendência de “só pensar e fazer para dentro”, está a desvanecer-se. As pessoas atuais, modernas e com uma visão futurista (no bom sentido), são pragmáticas e não vivem em função dum pensamento “blindado”.

No nosso caso, não conseguimos deixar de falar da classe política. Sob pena de saírem cada vez mais desacreditados aos olhos dos cidadãos, os “grupos” constituídos (partidos), têm de se modernizar rapidamente. Têm de se abrir à sociedade. Têm de se misturar com os cidadãos, utilizar a sua linguagem e perceber os seus problemas reais.

Já não chega, antes pelo contrário, dizer que o grupo A é que é bom e o grupo B e C não presta. O B ou o C, fazem exatamente a mesma que coisa que o A, se as circunstâncias forem as mesmas. Como agora se usa (e abusa) dizer, o paradigma tem de mudar.

Ah! É verdade!

Não existem só os BONS e os MAUS, existem também os ASSIM-ASSIM!

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