Até Sexta-Feira (mais ou menos) da semana passada, os “passeios” aos super e hiper-mercados, aconteceram normalmente sem nenhum empecilho ao habitual consumismo. Eis se não, quando num daqueles noticiários da noite das nossas “amantíssimas” televisões, surgiu a notícia de que havia falta de açúcar, e, numa onda multiplicadora como bola de neve, o pequeno fato inventado, se tornou num enorme acontecimento verdadeiro.
O comum do consumidor, que até aí não tinha dado por nada, tomando como certo o boato inventado, logo tratou de o transformar na mais louca das verdades. Correu a todos os lugares onde fosse possível ter havido descuido de consumo e, para sua satisfação e avareza, tudo açambarcou num abrir e fechar de olhos.
A inocente, atenta e rigorosa comunicação social, que, com alto profissionalismo se rege, não ignorou o importante assunto e – mesmo depois dos fazedores de açúcar garantirem que o consumo foi o dobro do ano transato – trabalhando a matéria horas a fio, não mais deixou o interessado espetador sem saber o resultado deste transcendente acontecimento universal.
Nesta quadra, não resisto à analogia:
«Notícia, é quando e como um homem quiser!»
SBF
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