Como bem sabemos, a queda do Muro, marcou a nossa história contemporânea muito para além de Berlim e da própria Alemanha unificada.
Arrastou a queda de muitos outros muros em forma de “gente” ou de “regime”, que, como pedras de dominó, foram caindo uns atrás dos outros.
A esperança era muita, e, na mente da maior parte dos cidadãos dos países do Leste Europeu, estavam a um simples passo da felicidade infinita, em sociedades que conheciam por “capitalistas”, onde o consumismo sem limites, do essencial, e principalmente, do supérfluo, era razão suficiente, para querem esquecer rapidamente a longa noite do “comunismo”.
O muro caiu, os regimes também, a democracia ocidental implantou-se, e hoje, a maior parte, fazem parte, de pleno direito, da União Europeia. E os Povos? Os cidadãos? A população desses Estados? Tem todos os problemas resolvidos? Claro que não, pois se nem os da Europa ocidental os têm! Ou seja, ainda há muitos “muros” para derrubar. E mesmo daqueles de pedra e cimento também ainda há; No Chipre e na Irlanda.
A grande mais valia é estarmos todos no mesmo barco. O risco de guerra (quase permanente ao longo dos séculos) é agora praticamente inexistente. A excepção que confirma a regra, foi a da ex – Jugoslávia e a região do Cáucaso.
Esta crise universal veio confirmar a vantagem dos Povos Europeus estarem unidos. Se a União não estivesse ainda neste patamar, poderíamos estar a assistir hoje, a uma Europa devastada por outra guerra.
SBF
(Foto: Pedaço original do muro de Berlim que trouxe em Junho de 1990)
Sem comentários:
Enviar um comentário