Eu, estou enjoado com tanta “face oculta”. Tenho a certeza que muitos mais portugueses sentem o mesmo.
Estou enjoado com tanto “diz que disse”, “é uma espécie de escuta”, “o alvo é o outro”, “as certidões vêm às mijinhas” e por aí fora.
Não acontece mais nada neste País?
Com a velocidade a que anda a nossa justiça, daqui a 20 anos, quando tudo estiver prescrito, talvez a gente saiba qualquer coisa.
Quando ouço falar em certidões que não chegam, dá-me voltas no estômago.
No final da primeira década do século XXI, onde estão as novas tecnologias na nossa justiça? Eu sei que é difícil informatizar este pessoal dos tribunais, do Ministério Público, etc, mas que diabo, não há meio de substituir uma certidão (para não falar noutras coisas) em papel, que vem andando, e devagarinho, por correio interno de Aveiro ou Coimbra para Lisboa, por um qualquer “PDF” instantâneo? Não é seguramente por uma questão de segurança, porque aquilo que interessa, passa na hora, para a comunicação social.
É inaceitável que dum gabinete para o outro, por vezes no mesmo edifício, certas diligências demorem semanas ou meses, só porque tudo tem de ser «transcrito, validado, verificado, conferido, despachado, cosido com agulha e linha na capa, etc, etc».
As resistências ao “simplex” são mais que muitas, e, à conta delas, vamos levando com a “face oculta” e ainda por cima baratinha. Valores… valores, dez mil euros?? Só ??
SBF
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