Foi num dia 7 de Setembro, mas de 1822, portanto há 186 anos, que D Pedro I do Brasil e IV de Portugal, proferiu o “Grito do Ipiranga” dando início assim, ao processo da Independência do Brasil, cortando o cordão umbilical com o Reino de Portugal e dos Algarves.
A Metrópole que é hoje o Brasil, tem muito a ver com o facto da família real Portuguesa, ter fugido da invasão napoleónica instalando-se no Rio de Janeiro com passagem por Salvador. Tal como aconteceu com os territórios colonizados pelos Espanhóis na mesma América do Sul, e considerando a extensão dos mesmos, o que naturalmente aconteceria, era o aparecimento de vários países independentes, naquele que é hoje o território do Brasil actual. O efeito imediato da ida da corte para o Rio de Janeiro foi o provocar alguma organização de estado, desde as Guianas, ao norte, até Santa Catarina no sul e, ao mesmo tempo, o desbravamento para o interior no sertão.
D. João VI chegou ao Brasil no princípio de 1808 e, até ao seu regresso a Portugal em 1821, o Brasil tornou-se uma verdadeira Nação com uma organização de estado pronta a assumir o seu destino.
A vinda para Portugal de D. Miguel, irmão mais novo de D. Pedro, antes do resto da família, com o intuito de usurpar a coroa Portuguesa em combinação com a mãe Carlota Joaquina, víbora autorizada por um casamento de conveniência ao tempo, com D. João VI, e que assim, pelo filho seu protegido, chegava ao poder, provocou a atitude definitiva pela independência do Brasil por parte de D. Pedro precipitando-se e é concretizando-se com o “Grito do Ipiranga”.
Ainda assim, este D. Pedro I no Brasil, consegue vir expulsar de Portugal o absolutista D. Miguel, reinando como D. Pedro IV durante sete dias e abdicando a favor de sua filha D. Maria da Glória.
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