A crónica semanal do Nicolau Santos no “economia” do Expresso desta semana chama-se;
«Farto de más notícias, eis quatro boas».
É isso mesmo, com as taxas de juro a subir sem parar, com os combustíveis a preços proibitivos, com os Americanos há dois dias reunidos para descobrirem uma forma de safarem da falência mais bancos e seguradoras, com uma grande parte dos nossos analistas a procurarem afincadamente pretextos para deitar abaixo o nosso Primeiro desvalorizando o “sucesso” da abertura das escolas, procurando aspectos negativos no lançamento de “Magalhães” e ignorando os positivos, minimizando as vendas deste computador para o estrangeiro; Venezuela, Líbia, etc, com a derrota do Sporting ontem na Luz, com todas as outras desgraças verdadeiras ou inventadas, o Nicolau Santos fez muito bem em lembrar-se de algumas áreas em que os Portugueses são os maiores, a saber:
1 – O sucesso dos projectos-piloto na serra de Sintra e em Grândola na utilização de cabras que, controladas por cercas, comem tudo o que lhes aparece à frente incluindo os chamados “combustíveis florestais” (mato, caruma, folhagem, etc). O apetite devorador destas cabras, resolve um problema crónico das nossas matas que, em virtude do abandono a que estão sujeitas e a ninguém promover a respectiva limpeza, se tornam numa das principais causas da propagação dos fogos florestais. Com tão bom resultado, o primeiro projecto em larga escala vai arrancar nas serras de Aires e Candeeiros.
2 – O Nicolau Santos refere um livrinho publicado pelo “MEP” com 52 razões de esperança, algumas;
O espaço Shengen foi alargado a mais nove países em 2007 com uma solução informática da Portuguesa “Critical Software.
Temos a terceira mais baixa taxa de mortalidade infantil da Europa e a quarta do mundo.
O novo laboratório espacial europeu Columbus inclui tecnologia portuguesa concebida pela Efacec.
Somos o País da Europa que mais alterou a estrutura de exportações na última década: os produtos de alta tecnologia já representam 15% das exportações nacionais.
Estamos em 18º no índice de Desempenho Ambiental entre 149 países.
O PIB «per capita» passou de menos de 7 mil euros em 1986 para cerca de 17 mil euros em 2006.
Em menos de um século a esperança de vida duplicou.
Nos últimos 50 anos, o número de mulheres licenciadas passou de 11 mil para 600 mil.
São estas algumas das razões para termos orgulho em sermos Portugueses, mas ainda há muitas mais.
3 – Três jovens Portugueses ficaram em segundos e terceiros lugares em concursos de duas categorias diferentes de “Arte Aplicada” (designer) promovidos pela General Motors.
4 – Portugal tornou-se no primeiro País em todo o mundo com capacidade de produzir electricidade a partir das ondas do mar.
Gostava de perceber como é que a nossa comunicação social não valoriza as boas notícias com a divulgação merecida. Temos problemas como os outros têm, mas também somos bons em muitas outras coisas.
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