No contexto Africano os PALOP’s partiram em desvantagem devido ao desgaste das lutas pela libertação que Salazar provocou e, em consequência, por terem chegado à independência muito mais tarde (15-20 anos) que os seus vizinhos.
Os primeiros anos foram difíceis para todos com guerras civis em Moçambique e Angola mas que foram sendo resolvidas, podendo hoje, como S. Tomé e Cabo Verde, olhar para a frente com optimismo concentrando todo o seu esforço no desenvolvimento a taxas verdadeiramente impressionantes.
Esta regra é confirmada pela excepção da Guiné-Bissau. Vem mantendo desde a Independência muita instabilidade. Em 1998 ficou um País arrasado com os golpes e contra-golpes, e mesmo com o regresso do actual Presidente da Republica a situação teima em não estabilizar. Toda a situação é agravada com a transformação do arquipélago de Bijagós em autêntica placa giratória do tráfego de droga.
Nestes dias fomos novamente surpreendidos com mais desestabilização nos órgãos do Estado Guineense. Dissolve a Assembleia ou não, demite o Governo ou não, enfim, o costume.
Este País assim como vem estando, para mal dos Guineenses, é simplesmente um suicídio. Os Guineenses competentes e honestos, que os há, tem de pôr mãos à obra.
Sem comentários:
Enviar um comentário