É claro que quando Pequim ganhou a corrida à realização dos Jogos Olímpicos deste ano, a poluição naquela cidade não era o que é hoje.
É perfeitamente inconcebível praticar desporto desta dimensão, em ambiente com tão pouco ar puro.
É muito perturbador, vermos imagens de Pequim completamente envolta naquela nuvem que não deixa o sol aparecer durante semanas seguidas.
O dióxido de carbono e outros gases poluentes detectáveis à vista desarmada, consequência de queima completamente suicida de combustíveis fósseis, não só destrói o ar respirável da zona de Pequim, como também contribui objectivamente para a consistência da “estufa” em que o nosso Planeta está medido.
Para os Países maiores poluidores, o “protocolo de Quioto” já era, ainda por cima os “G8” têm a lata de vir agora propor uma redução da emissão dos “poluentes” em 50% até 2050. Só que, naquela altura, se a China, a Índia, a Rússia, os USA, a Austrália, etc, etc, não arrepiarem caminho e, se entretanto, não se desenvolver uma energia alternativa aos fósseis, então não será preciso reduzir nada porque provavelmente já cá não estamos.
A consequência do aumento global da temperatura em 3 ou 4 graus, que pode acontecer em pouco tempo, não se limita a uma pouco mais de calor. O que acontece é que dum momento para outro tudo se altera sem retorno. A água dos oceanos invade os continentes, a vida oceânica também se altera destruindo a vida que aí existe, a composição da atmosfera também muda e nós? É melhor até nem admitir isso assim com tanta facilidade.
É verdade, se não arrepiamos caminho, podemos estar a chegar ao fim da civilização tal como a conhecemos hoje.
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