Será normal que, mesmo só com dois meses de governação, a oposição comece a desancar no Primeiro-Ministro e, duma forma geral, no Governo. Já o seria noutras circunstâncias, quanto mais neste quadro de “troikas” e baldrocas, apertos de cinto, de “albardar os tansos à vontade dos donos”, de ensinar a encabrestar e cavalgar a toda a sela por cima de tudo e todos e de dar o dito por não dito pelo menos uma vez por dia. O que já não era de se esperar é que os ataques e críticas mais certeiras chegassem dos “companheiros” do partido de Pedro Passos Coelho.
Como muito bem diz Baptista Bastos na sua crónica do Diário de Notícias de hoje;
«As quezílias deles, são entre eles. Porém, somos atingidos com uma violência inaudita.»
O rol de “dentadas” que alguns desses notáveis do PSD vêem fazendo a Pedro Passos Coelho e ao seu Governo não denunciam más políticas e muito menos sugerem as boas, pretendem infetar as “feridas” partidárias abertas desde que o atual líder foi eleito. O que move estes PSD’s despeitados, está completamente desenquadrado do quadro político geral, são questões meramente partidárias.
O interesse nacional, mais uma vez, fica para as calendas.
Silvestre Félix
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