JUSTIÇA

Os noticiários abrem com notícias, ou melhor, repetição de notícias de problemas de justiça ou, na maior parte das vezes, de injustiça.

Neste momento, há três ou quatro processos com tal empenho mediático, que dão para sustentar a informação regular das televisões, rádios e alguns jornais e ainda para a realização de programas especiais.

O engraçado disto tudo, é que o miolo destas intervenções “informativas”, quase nunca acrescenta novidades ao que já se sabe e já se disse. Para além de que, está sempre tudo em segredo de justiça, pelo que as intervenções dos jornalistas, comentadores, advogados e outros convidados, são quase sempre especulativas.

Quando, numa ou outra vez, o repórter chega à fala com algum protagonista do processo, este, se é juiz ou procurador, não pode falar do assunto em concreto, se é arguido ou queixoso, também não pode falar porque está obrigado ao segredo de justiça.

O cidadão está cada vez menos crente nesta justiça. A situação encaminha-nos para esta descrença.

SBF

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