PARQUE ESCOLAR


Muitos erros se cometeram durante os governos de Sócrates e estarão sempre associados à crise da dívida pública, à vinda da troika, à hipoteca temporária de soberania, mesmo que este resultado, em parte considerável, tenha sido provocado por fatores estranhos à governação socialista. Imediatamente foram penalizados nas urnas, como se usa nas democracias e, no meio dum “oceano” de normalidade, Passos Coelho toma posse com uma carteira invejável de “créditos” que, entretanto, já estão esgotados.
   
Por muito que tentem, os que estão agora “na mó de cima”, não conseguirão transformar as coisas boas dos seis anos de Sócrates, em obras do diabo. O certo seria corrigir o que disso precisasse, parasse o que errado fosse, seguido, desenvolvido e melhorado o que de bom se encontrasse. Mas não! Basta vir do anterior Governo para logo ser mau até “à última potência”.

A reabilitação das escolas e a gestão da “Parque Escolar” precisaria de algumas correções e ajustamentos aos constrangimentos financeiros deste tempo mas, sustentar uma campanha condenatória como a que está a correr não é “cem por cento” honesto. Todos sabemos que o que tem sido “libertado” do relatório do TC aparece completamente descontextualizado e induz em erro quem lê e quem ouve. É preciso ler tudo, as linhas e as entrelinhas, ir ao terreno, saber como era antes e como é depois das obras, conhecer as explicações (igualmente ao dispor da comunicação social) justificativas das verbas gastas e, acima de tudo, ouvir as comunidades escolares e familiares abrangidas pelo programa de reabilitação.

Silvestre Félix

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