A Comissão Europeia, de quando em vez, esquece-se que tem coisas
importantes para tratar e decreta diretivas e outras obrigações para os Estados membros que não lembra ao diabo.
Ainda não há muito tempo, lá em Bruxelas, os mangas de alpaca inventaram aquele novo alojamento para galinhas poedeiras de oito assoalhadas, três casas de
banho, despensa, arrecadação, cozinha equipada e certificado energético
atualizado. Tudo leva a crer, independentemente dos protestos da
generalidade dos países, que a diretiva vingou e, quem não cumpra, será
penalizado.
Com menos sucesso dos burocratas que envolvem a Comissão e “comem” em Bruxelas, uma
outra extraordinária ideia, felizmente, não foi avante. Vejam só! Os “inteligentes” queriam alterar as regras
da salga do bacalhau. Lembraram-se de impor o uso de fosfatos em químico, em
vez do sal ancestralmente utilizado pelos pescadores portugueses.
Soube-se hoje que se deram mal. Porque
a “brilhante” proposta foi chumbada
ainda na Comissão, podemos, por
enquanto, ficar descansados e continuar
a comer o bacalhau salgado à nossa maneira.
Silvestre Félix
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