A privatização não é a salvação
dos ENVC!
A decisão é “sacudir a água do capote”
vendendo mais um dos anéis. É o último grande estaleiro, o que resta da nossa,
quase ancestral, indústria naval. Pelo menos, desde o século XIII, que do Pinhal de
Leiria saía a madeira para a construção das embarcações que haviam de levar
os portugueses aos quatro cantos do mundo. Foi por essa época que nasceram os
primeiros estaleiros de construção e reparação naval de Portugal.
Desta feita, seis séculos depois,
outros se encarregaram de acabar com esta “sabedoria”
nacional. O “fim” foi iniciado na
segunda metade dos anos oitenta do século passado com a “destruição” da Lisnave e Setenave e agora, outra vez pela mão do
Estado, assistimos ao golpe de
misericórdia com o abandono dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.
«Esaú, vendeu-se por um prato
de lentilhas!»
Silvestre Félix
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