A onda eleitoralista levou a que Passos Coelho cometesse o primeiro grande
erro do seu Governo ainda antes de o
ser – a redução de ministérios na
orgânica governamental.
Diminuiu os ministérios e, em
consequência, teve que aumentar as secretarias de estado. Em vez de melhorar na
decisão e implementação de medidas, complicou porque os secretários de estado
não estão (salvo as exceções previstas)
no conselho de ministros concentrando-se os dossiers nos ministros de tutela
que ficaram “super’s” com tudo o que
de negativo daí vem.
A propósito da (discutida e, pelos vistos disputada) gestão
dos milhões do QREN, mais uma vez é
destapada a fraca prestação do professor que “veio do outro lado do mundo” para ministro do trabalho, da
economia, dos transportes, das comunicações, do emprego, do empreendedorismo,
da competitividade, da inovação, da energia, das obras públicas, do turismo, etc.
(não sei se me esqueci de alguma função).
Será que qualquer outro ministro,
competente que fosse, conseguia dar conta deste recado tão comprido? Este está
mais que visto que não consegue e peca ainda mais pelas “bacoradas” que com muita frequência diz e pelas promessas (em breve será anunciado que…) e
intensões ainda não concretizadas.
Na situação em que se encontra o
País, todos os esforços deviam estar concentrados com a força de um Ministério da economia, empreendedorismo,
competitividade e inovação. Assim não havia dúvidas para a gestão dos
dinheiros do QREN… e pelo menos
acreditávamos que o crescimento da economia era uma verdadeira prioridade.
Silvestre Félix
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