Continuo a encarar com alguma
expetativa os debates quinzenais na Assembleia da República com a
presença do Primeiro-Ministro.
Invariavelmente, após as
primeiras intervenções “vai-se” o
interesse, e a expetativa fica resumida a um enfadonho espetáculo em que cada “ator” tenta, buscando os melhores
recursos ao seu dispor, representar melhor que o outro.
Os temas e assuntos que preocupam
a generalidade dos portugueses, raramente fazem parte dos “textos” e das “deixas”.
Os protagonistas, sendo bons atores e especialistas no improviso, repetidamente
desrespeitam os guiões e vão debitando as “falas”
que mais aplausos arrancam à “plateia”.
«Palavras, leva-as o vento…»
Silvestre Félix
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