Do “ADN“ da democracia
portuguesa fazem parte as suas Forças Armadas. O que não falta por
aí é quem queira decantar este elemento (FA) para, 38 anos depois, conseguir
finalmente separar o composto «Forças Armadas+Povo» isolando-os,
para melhor os controlar.
Não gosto, como a larga maioria
dos portugueses não gostará, de ver os seus militares manifestarem-se na rua,
para “governo ouvir”. Como já todos
percebemos, os diligentes governantes têm feito declarações despropositadas e,
algumas delas, desrespeitosas para as organizações associativas, levando os
militares a reagirem na defesa do seu caráter.
Que se assuma, duma vez por
todas, o que se quer das nossas Forças Armadas. Abram o jogo e
cumpram as regras.
Tem o Governo condições e competência para fazer uma verdadeira reforma
da Instituição, ou não? Os militares estão cientes que muitas coisas têm de
mudar mas querem ser ouvidos e respeitados.
A “bola” está do lado da tutela.
Que a “jogue” sem encostar os
militares demasiado à parede.
Silvestre Félix
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