Nestes últimos dias, quase sempre
pelas piores razões, as parangonas transcrevem ou reproduzem “bacoradas” bem atestadas de ignorância com
proveniência germânica.
Mostram, os autores das falas polémicas,
que têm uma “branca” total sobre
história portuguesa e não fazem ideia que os laços sócio culturais e económicos
entre os povos com quem convivemos por esse mundo fora ao longo de seis séculos,
estão cada vez mais fortes neste tempo auspicioso para os emergentes.
Decerto não conhecem Fernando
Pessoa e, também por isso, não podem saber nem perceber o que é ser LUSÓFUNO!
Se alguma vez o tivessem lido, entenderiam como nos sentimos em “casa” quando estamos em Angola, Moçambique, Brasil ou em
qualquer um dos Países do universo
Lusófono. Bernardo Soares, o heterónimo
de Pessoa mais parecido com ele e que alguns dizem ser só um semi-heterónimo, ilustra bem e duma
maneira muito simples este sentir, quando “escreve”:
«Minha pátria é a língua portuguesa.»
As dúvidas e o desconforto que
nos últimos tempos vamos sentindo nesta União
(??) Europeia, só podem ser compensadas
com o reforço dos caminhos do Atlântico.
Silvestre Félix
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