Nos últimos tempos a China e os chineses são referidos em todos os
órgãos de comunicação social duma forma quase contínua. O peso que este “gigante” vai tendo na economia global é
o principal motivo de tanta notícia por esse mundo fora.
Portugal não é exceção e,
por razões acrescidas, cada vez mais os “parceiros”
chineses fazem parte do nosso dia a dia.
Alguns na Europa não gostam deste relacionamento. Na União (??) Europeia a solidariedade e a honra do compromisso já não
é o que foi ou que pareceu ser. As desconfianças e as hesitações dos “mandantes” deste velho continente estão
a inquinar o sonho duma Europa unida
e forte.
Nós, portugueses, temos obrigação
de saber ler a história. É aí que aprendemos a digerir o presente e a preparar
o futuro. O nosso universo não acaba na Europa.
A nossa parceria com a China
vem desde a época dos descobrimentos, há quase 500 anos. Conhecemos melhor os
chineses do que conhecemos alguns europeus. Os acordos e tratados firmados
entre Portugal e China ao longo
destes séculos foram sempre cumpridos pelas duas partes “à risca” e, neste tempo, tudo vai correr bem com as atuais
parcerias e a China vai ser importante para ultrapassarmos a crise e esta
dependência “doentia” da Europa.
Portugal administrou Macau, em pleno território chinês, durante
mais de quatro séculos. Os compromissos assumidos entre as duas nações foram
respeitados até ao fim.
Silvestre Félix
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