O protagonismo repetente do “leite
achocolatado” neste filme a preto e branco porque a troika não
autorizou a cores, começa a provocar “embolias”
em tudo o que são canudos e vasos que transportam o sustento da crise que está
a pôr os portugueses a “pão e água”.
Mesmo assim, vai ser difícil saber o que nos vai acontecer quando as “Águas de Portugal” forem privatizadas e
quando o pão duplicar ou triplicar de preço.
Imagino que o “leite
achocolatado”, pelo abusivo envolvimento na história, se indignará e,
porque não está para aturar mais isto, imigrará para bem longe, de preferência
para sítio sossegado e onde ainda não tenha sido inventado o IVA. O mal utilizado “leite
achocolatado”, saboreado pela palavra por “gustativas” de tão duvidosa sabedoria, não permitirá que eles
continuem a usar o seu nobre sabor e relevante vitamínico, para atingirem tão
degradantes objetivos.
Ontem, no meio dos Himalaias, enquanto na ponta desta “Jangada
de Pedra” “onde a terra acaba e o
mar começa”, se decidia o destino do “leite
achocolatado”, sem que o interessado fosse “tido nem achado”, o Reino do Butão festejava o casamento
do seu jovem Rei com uma bela Plebeia de 21 anos, conforme noticia
hoje o Diário de Notícias. O Reino
do Butão ainda está a salvo de muitas universais maldades – a televisão só chegou lá em 1999. As cores
que dominaram a cerimónia foram as consideradas auspiciosas e que transbordam simbolismo.
No Reino do Butão a festa
durou até às tantas e não se falou de IVA,
IRS, TSU nem de “leite achocolatado”.
Silvestre Félix
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